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Economia

'Ninguém mais discute se deve cair. A pergunta agora é quando', diz Haddad sobre taxa de juros

"Tudo concorre para uma redução da taxa de juros no Brasil", afirma o ministro da Fazenda, em mais um passo na direção de pressionar o Banco Central por um corte na Selic

Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), avançou mais um passo na pressão pela redução da taxa de juros no Brasil durante entrevista à revista Veja. Haddad afirmou que, após a aprovação do arcabouço fiscal, que estabelece novas regras para os gastos da União e substitui o teto de gastos, todos os elementos convergem para uma diminuição dos juros. Segundo ele, a questão não é mais se os juros devem cair, mas quando isso ocorrerá. "Penso que tudo concorre para uma redução da taxa de juros no Brasil. Ninguém mais está discutindo se deve cair. A pergunta agora é quando".

O ministro Haddad ressaltou a importância de uma relação mais orgânica entre as políticas fiscal e monetária, afirmando que trazer o Banco Central para o centro do debate com a sociedade não significa questionar a autoridade monetária. Ele salientou que o discurso dos presidentes dos bancos centrais ao redor do mundo tem mudado consideravelmente, e é fundamental que a sociedade brasileira também participe dessa discussão. "Hoje, o discurso dos próprios presidentes dos bancos centrais do mundo mudou muito. Trazer isso à consideração da sociedade não é de maneira nenhuma colocar em xeque a autoridade monetária. É propugnar por uma visão mais orgânica dessas duas políticas [fiscal e monetária], que no fundo são uma só".

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No entanto, o ministro expressou preocupação em relação à decisão do Banco Central de manter a taxa de juros inalterada. Desde agosto de 2022, a Selic, taxa básica de juros do país, encontra-se no patamar de 13,75%, o maior desde 2017. Haddad enfatizou a necessidade de estimular a economia por meio de uma redução nos juros, uma vez que tal medida pode impulsionar o crescimento e atrair investimentos.

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A visão do ministro da Fazenda está alinhada com a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que também tem feito críticas públicas e pressionado o Banco Central para que haja uma redução na taxa básica de juros. Para ambos, a diminuição dos juros é essencial para fomentar a economia brasileira e proporcionar melhores condições de financiamento para investimentos produtivos.

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A aprovação do arcabouço fiscal representa um passo importante para a implementação de políticas econômicas que visem à redução dos juros. Com a fixação de novas regras para os gastos da União, espera-se uma maior disciplina fiscal, o que pode contribuir para a estabilidade econômica e a confiança dos investidores.

O ministro Haddad demonstrou confiança de que, com as medidas adequadas e a relação mais orgânica entre as políticas fiscal e monetária, o Brasil poderá alcançar uma redução na taxa de juros, proporcionando um ambiente propício ao crescimento econômico sustentável e ao desenvolvimento do país.

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