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Economia

'Ninguém nesse país tem mais responsabilidade fiscal do que eu', diz Lula

"Ninguém pode falar de responsabilidade fiscal comigo, ninguém. Poder falar, pode, mas ninguém pode dizer que nesse país tem alguém mais responsável do que eu", disse Lula

(Foto: Reprodução)
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247 - O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT),afirmou nesta quinta-feira (10), durante encontro com parlamentares aliados realizado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde está baseado o gabinete de transição de governo, que seu governo irá “garantir uma política fiscal muito séria”.

 "A gente se preocupa tanto, nós temos que garantir uma política fiscal muito séria porque é preciso pagar os juros com o sistema financeiro. Ninguém pode falar de responsabilidade fiscal comigo, ninguém. Poder falar, pode, mas ninguém pode dizer que nesse país tem alguém mais responsável do que eu”, disse Lula.

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 Lula aproveitou a ocasião para lembrar que os seus mandatos à frente do Executivo Federal foram marcados pela responsabilidade fiscal e pelo crescimento econômico. “Quando eu cheguei na Presidência em 2003 esse país tinha 12% de inflação, e nós levamos a inflação para o centro da meta, para 4,5%, que oscilava dois [pontos] para cima e para baixo durante todo o nosso mandato. Esse país estava com 12% de desemprego, e vocês se lembram que quando chegou em 2014 esse país tinha 4,3% de desemprego, o menor da história. Vocês se lembram que esse país tinha uma dívida pública interna de 60,7%. Deixamos a dívida com 37,7%”, afirmou.

 “Vocês se lembram que esse país tinha uma dívida externa com o FMI [Fundo Monetário Internacional], em que o ministro [Pedro] Malan todo final de ano tinha que ir a Washington pegar dinheiro para fechar o caixa, e o Brasil era humilhado todo ano, com gente descendo no aeroporto para vir fiscalizar as contas brasileiras e dizer o que a gente podia gastar e não podia gastar. A palavra 'desenvolvimento' não existia, a palavra 'geração de emprego' não existia. Era só a palavra 'fiscal', para garantir que a gente pudesse gastar com o FMI. E o que aconteceu nesse país? Nós não só pagamos o FMI como hoje somos credores. Além de que o Brasil, que não tinha reserva nacional, nós deixamos R$ 370 bilhões, que é o que segura esse país até hoje. E mais: o Brasil foi o único país de todo o G20 que durante todo o meu mandato fizemos superávit primário”, completou.

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"Eu tive até gente do PT que saiu do PT porque eu elevei o superávit primário para 4,25%, de 3,75% para 4,25%. Eu tinha consciência de que eu precisava conquistar uma coisa chamada credibilidade. Tem três palavras que quem é governo, quem se elegeu governo tem que colocar na cabeça, sem as quais não se consegue governar: a primeira é a questão da credibilidade. Um presidente da República, quando fala, é necessário que fale para ser entendido, compreendido e aceito como sério o que ele está propondo. Segunda: é preciso garantir estabilidade, e somente o Estado é que pode tomar decisões de garantir a estabilidade política, econômica, jurídica e social. A terceira é a questão da previsibilidade. A sociedade não pode ser pega de surpresa", ressaltou.

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