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      No Brasil pós-golpe, 6 em cada 10 famílias estão endividadas

      O percentual de endividados ficou em 60,2% em abril deste ano, abaixo dos 61,2% de março deste ano e dos 62,1% de abril do ano passado, segundo pesquisa da CNC; índice aponta que seis em cada dez famílias se dizem endividadas; segundo a CNC, a taxa de desemprego ainda bastante alta ajuda a explicar a dificuldade das famílias em pagar suas contas em dia; desde que assumiu a Presidência por meio de um golpe parlamentar, governo Michel Temer já deixou mais de 13,7 milhões de brasileiros desempregados

      O percentual de endividados ficou em 60,2% em abril deste ano, abaixo dos 61,2% de março deste ano e dos 62,1% de abril do ano passado, segundo pesquisa da CNC; índice aponta que seis em cada dez famílias se dizem endividadas; segundo a CNC, a taxa de desemprego ainda bastante alta ajuda a explicar a dificuldade das famílias em pagar suas contas em dia; desde que assumiu a Presidência por meio de um golpe parlamentar, governo Michel Temer já deixou mais de 13,7 milhões de brasileiros desempregados (Foto: Paulo Emílio)
      Paulo Emílio avatar
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      Agência Brasil - Os percentuais de endividados e inadimplentes recuaram em abril deste ano, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O percentual de endividados (com contas a pagar) ficou em 60,2% em abril deste ano, abaixo dos 61,2% de março deste ano e dos 62,1% de abril do ano passado.

      O percentual de inadimplentes (com contas em atraso) ficou em 25%, abaixo dos 25,2% de março deste ano e dos 25,4% de abril de 2017.

      A pesquisa também avalia aqueles que não terão condições de pagar suas dívidas, que chegaram a 10,3% em abril deste ano, taxa maior do que o mês anterior (10%) e abril de 2017 (10,2%).

      Segundo a CNC, a taxa de desemprego ainda bastante alta ajuda a explicar a dificuldade das famílias em pagar suas contas em dia. As principais formas de compromisso com dívidas são o cartão de crédito (apontado por 76,1% das famílias endividadas), os carnês (16,5%) e o crédito pessoal (10,4%).

      A proporção das famílias que se declararam muito endividadas aumentou em relação a março, passando de 14,1% para 14,2% do total de entrevistados. Na comparação anual, houve queda de 0,7 ponto percentual.

      O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 64,3 dias em abril de 2018, acima dos 63,1 no mesmo período do ano passado. Em média, o comprometimento com as dívidas foi de sete meses, sendo que 32,1% das famílias possuem dívidas por mais de um ano.

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