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      No olho do furacão, Petrobras dispara na bolsa

      Alta de mais de 4% nesta quinta-feira vira para cima a bolsa brasileira; elevação é explicada por expectativa sobre pesquisa Ibope, a ser divulgada hoje, com uma suposta perda de pontos da presidente Dilma Rousseff; especulação político-financeira é emoldurada por prisão de ex-diretor Paulo Roberto Costa com R$ 1 milhão dentro de casa; compra, em 2006, da refinaria de Pasadena, ao custo final de US$ 1,2 bilhão acirra ânimos na campanha eleitoral; audiências de antigos e atuais diretores previstas para a Câmara dos Deputados serão de guerra

      Alta de mais de 4% nesta quinta-feira vira para cima a bolsa brasileira; elevação é explicada por expectativa sobre pesquisa Ibope, a ser divulgada hoje, com uma suposta perda de pontos da presidente Dilma Rousseff; especulação político-financeira é emoldurada por prisão de ex-diretor Paulo Roberto Costa com R$ 1 milhão dentro de casa; compra, em 2006, da refinaria de Pasadena, ao custo final de US$ 1,2 bilhão acirra ânimos na campanha eleitoral; audiências de antigos e atuais diretores previstas para a Câmara dos Deputados serão de guerra (Foto: Ana Pupulin)
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      247 - Às 14h15, as ações da Petrobras subiam 4,5% na bolsa de valores de São Paulo, somando alta superior a 10% nos últimos três pregões. Mesmo assim, a maior estatal brasileira continuava cada vez mais próxima do olho de um verdadeiro furacão. Com a prisão do ex-diretor Paulo Roberto Costa, o tema da compra, pela estatal, em 2006, da refinaria de Pasadena, nos EUA, sacudiu de vez o ambiente sobre o caso.

      Na bolsa, a explicação para alta a disparada da Petrobras tem um sinal contrário. Seria atribuida às repercussões antecipadas sobre uma pesquisa do instituto Ibope que será divulgada hoje, com uma suposta perda de pontos da presidente Dilma Rousseff. 

      Na quarta 19, por meio do senador Aécio Neves, na tribuna do Senado, a compra da refinaria americana ocupou o centro do debate político-eleitoral. Na Câmara dos Deputados, as audiências que estão sendo marcadas para que atuais e ex-diretores da companhia prestem esclarecimentos sobre o negócio deverão se transformar em verdadeiras batalhas da guerra eleitoral.

      MERCADO ACORDA - A boa notícia para a estatal é a de que o mercado parece ter acordado da letargia em relação à empresa. Ainda que, para isso, o despertador pareça ter sido um rumor sobre uma pesquisa eleitoral. Tornou-se quase uma tradição, em todos os anos de eleições presidenciais, que pesquisas mexam com os humores dos investidores - e promovam especulação. Mas, agora, também está ocorrendo que o valor dos papeis da Petrobras foi reconhecido como verdadeiramente baixo.

      A presidente Graça Foster apresentou recentemente um plano de investimentos até 2017 que foi bem recebido pelos investidores. Em seguida, a estatal fez uma captação de bônus exterior que foi considerada um sucesso absoluto, com demandas de compras de US$ 20 bilhões. Ao mesmo tempo, a companhia segue batendo recordes de produção em seus campos do pré-sal. Já havia passado da hora do mercado abrir o olho.

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