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Economia

O Brasil sobe no ranking

Nota de crdito brasileira elevada pela Fitch, enquanto pases europeus so rebaixados por conta da crise

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A agência Fitch Ratings anunciou que elevou os ratings (classificações de risco de crédito) de Probabilidade de Inadimplência do Emissor (IDR, em inglês) do Brasil em moeda estrangeira de BBB- para BBB, o IDR em moeda local de BBB- para BBB, o teto país ("country ceiling") de BBB para BBB+ e o IDR de curto prazo de F3 para F2. A perspectiva para o rating foi revisada de positivo para estável. Quanto maior o rating, melhor sob o ponto de vista de atração de investimentos.

Conforme divulgado pelo Brasil 247 na matéria “Bolsa: a semana promete!”, o mercado financeiro já aguardava um “upgrade”da nota de crédito do Brasil por conta da superação dos 69 mil pontos do Ibovespa na última semana. A notícia desta segunda-feira mostra a condição superior da economia brasileira frente a países europeus, que vêm tendo as notas rebaixadas pelas agências de risco por conta de dívidas públicas, a exemplo de Grécia, Islândia, Irlanda, Espanha e Portugal.

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A elevação dos ratings reflete a avaliação da agência de que a taxa de crescimento sustentável potencial da economia brasileira aumentou para entre 4% e 5%, sustentando a perspectiva fiscal de médio prazo e o contínuo fortalecimento de sua posição de liquidez externa, o que aumenta a capacidade de absorção de choques pelo País. O movimento coloca o Brasil no segundo nível da classificação de grau de investimento da Fitch. A agência havia elevado o País para o primeiro nível do grau de investimento (BBB-) em maio de 2008.

A Fitch Ratings afirmou que o governo de Dilma Roussef tem apresentado sinais de maior controle fiscal, o que, junto com as perspectivas de crescimento saudável da economia, deverá permitir uma redução da dívida geral do Brasil. A Fitch informou que seu cenário base assume que o aperto das políticas macroeconômicas atualmente em curso no Brasil permitirá uma "aterrissagem" suave no crescimento da economia brasileira para cerca de 4% em 2011. No ano passado, observou a Fitch, a economia brasileira se expandiu a taxas historicamente altas, com o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) atingindo 7 5%.

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"A trajetória de crescimento do Brasil no médio prazo provavelmente permanecerá relativamente robusta devido à dinâmica da demanda doméstica, que é sustentada pela diversidade econômica, pela grande e crescente classe média e pelo ciclo positivo de investimento do País", afirmou Shelly Shetty, diretora sênior e chefe de ratings soberanos da América Latina na Fitch.

A Fitch comentou também que a posição de liquidez do Brasil se fortaleceu desde a crise de crédito global e observou que as reservas internacionais do País somam, atualmente, mais de US$ 300 bilhões. "O Brasil permanece como um dos mais fortes credores soberanos externos líquidos na categoria BBB", afirmou a Fitch.

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O anúncio do novo governo de cortes de gastos em 2011 e o modesto aumento no salário mínimo, bem como a firme redução nos empréstimos do Tesouro para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dão suporte para uma melhora gradual na posição fiscal geral do país, acrescentou a Fitch.

A agência observou ainda que os desafios macroeconômicos para o Brasil no curto prazo incluem combater a inflação, trazer o nível dos preços para o ponto médio do intervalo da meta e reduzir o ritmo de crescimento do crédito. Segundo Shetty, um aperto mais rápido da política fiscal vai melhorar o mix da política monetária fiscal, no geral, e aliviar a valorização da moeda local e a pressão de alta sobre as taxas de juros, embora outras medidas possam ser exigidas para desacelerar o ritmo de crescimento do crédito privado para um nível mais sustentável.

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Derrapagens potenciais das políticas e uma aterrissagem difícil permanecem como riscos para o País, declarou a Fitch. A agência destacou, no entanto, que espera que eles seja contidos e moderados, tendo em vista que a economia se reequilibra gradualmente e a expansão do crédito diminui. A Fitch acredita que, apesar do fortalecimento que o governo de Dilma Rousseff ganhou no Congresso, os progressos nas reformas econômicas deverão ser graduais.

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