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Economia

O inferno astral da Pepsi

A PepsiCo, que permitiu a venda de um lote de Toddynho contaminado por produtos de limpeza no Rio Grande do Sul, a mesma empresa que prometeu sem conseguir cumprir refrigerante em dobro durante todo um fim de semana em setembro

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247 – A contaminação de 39 consumidores que ingeriram o achocolatado Toddynho no Rio Grande do Sul já derrubou a venda do produto em 30% na capital Porto Alegre, segundo a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) – e em 5% em São Paulo, de acordo com uma rede de supermercados do ABC. Um erro grave, de fábrica, misturou produtos de limpeza ao achocolatado, causando reações diversas em clientes da marca e motivando multa e uma autuação da fábrica da companhia em São Paulo pela Vigilância Sanitária.

A PepsiCo, fabricante do produto, já provou às autoridades que o erro foi pontual e que tem meios para identificar e controlar o lote contaminado, mas seu grande desafio, como mostrou matéria publicada pelo Brasil 247, é controlar os danos à imagem do Toddynho, a segunda marca da empresa prejudicada em menos de um mês. Nos últimos 10 e 11 de setembro, a PepsiCo promoveu uma ação de marketing que prometia uma segunda unidade na compra de um refrigerante da marca Pepsi. Mas a promoção, que deveria durar todo o fim de semana, acabou em poucas horas por falta de estoque, irritando os consumidores.

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Os erros de Toddynho e Pepsi ocorreram em áreas diferentes, o que teoricamente dispensaria o comando da empresa de suspeitas sobre sua gestão. Mas, independente da responsabilidade, o efeito é o mesmo: gestão de crise para a companhia. No caso do Toddynho, o dano à marca seria pior, porque o público consumidor do produto é composto principalmente por crianças, o que acrescenta um tom dramático ao mal causado pelo produto.

Os especialistas dizem, contudo, que o brasileiro tem memória curta e logo deve esquecer as falhas da empresa. “O brasileiro tem a memória curta, e já que o incidente não foi tão grave, ou seja, não houve mortes, não afetará muito a participação da marca no mercado”, disse ao Brasil 247 o professor de marketing Fernando Santini, das Faculdades Integradas Rio Branco, referindo-se ao caso Toddynho. Com a palavra, os consumidores.

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