"O que segura a inflação é aumentar produtividade"
Ministro da Fazenda interino, Nelson Barbosa diz que a elevação da taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual é compatível com a expectativa de crescimento econômico de 3,5% prevista para este ano; "Na verdade, [a aceleração do crescimento] até contribui na medida em que aumenta a competitividade da indústria, por exemplo, em curto prazo", avaliou após participar de reunião com representantes da Anfavea
Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O ministro da Fazenda interino, Nelson Barbosa, disse hoje (18) que a elevação da taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, anunciada ontem após reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, é compatível com a expectativa de crescimento econômico de 3,5% prevista para este ano.
"A aceleração do crescimento é compatível com o controle da inflação. Na verdade, até contribui na medida em que aumenta a competitividade da indústria, por exemplo, em curto prazo", avaliou após participar de reunião com representantes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), na capital paulista.
Barbosa destacou que a política econômica inclui uma série de medidas, a médio e longo prazo, que permitem a manutenção dessa expectativa de crescimento. "Estamos atuando para aumentar a competitividade do Brasil a longo prazo. O que segura a inflação é aumentar a produtividade e nós estamos fazendo isso através de desonerações tributárias e um amplo programa de investimentos. São ações complementares", declarou.
O ministro interino apontou ainda, como medida de incentivo econômico a ser adotada este ano, a reforma do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). "Planejamos enviar para o Congresso este ano para entrar em vigência em 2014. É uma reforma geral no sistema, cuja principal característica é que todas as compras de insumos vão gerar créditos tributários", explicou.
Ele acredita que a reforma vai simplificar a administração do tributo, além de representar desoneração, "principalmente para indústria, que é hoje quem mais acumula créditos", apontou.
Edição: Lílian Beraldo
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