TV 247 logo
      HOME > Economia

      "O que segura a inflação é aumentar produtividade"

      Ministro da Fazenda interino, Nelson Barbosa diz que a elevação da taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual é compatível com a expectativa de crescimento econômico de 3,5% prevista para este ano; "Na verdade, [a aceleração do crescimento] até contribui na medida em que aumenta a competitividade da indústria, por exemplo, em curto prazo", avaliou após participar de reunião com representantes da Anfavea

      "O que segura a inflação é aumentar produtividade" (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
      Rodolfo Borges avatar
      Conteúdo postado por:

      Camila Maciel
      Repórter da Agência Brasil

      São Paulo - O ministro da Fazenda interino, Nelson Barbosa, disse hoje (18) que a elevação da taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, anunciada ontem após reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, é compatível com a expectativa de crescimento econômico de 3,5% prevista para este ano.

      "A aceleração do crescimento é compatível com o controle da inflação. Na verdade, até contribui na medida em que aumenta a competitividade da indústria, por exemplo, em curto prazo", avaliou após participar de reunião com representantes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), na capital paulista.

      Barbosa destacou que a política econômica inclui uma série de medidas, a médio e longo prazo, que permitem a manutenção dessa expectativa de crescimento. "Estamos atuando para aumentar a competitividade do Brasil a longo prazo. O que segura a inflação é aumentar a produtividade e nós estamos fazendo isso através de desonerações tributárias e um amplo programa de investimentos. São ações complementares", declarou.

      O ministro interino apontou ainda, como medida de incentivo econômico a ser adotada este ano, a reforma do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). "Planejamos enviar para o Congresso este ano para entrar em vigência em 2014. É uma reforma geral no sistema, cuja principal característica é que todas as compras de insumos vão gerar créditos tributários", explicou.

      Ele acredita que a reforma vai simplificar a administração do tributo, além de representar desoneração, "principalmente para indústria, que é hoje quem mais acumula créditos", apontou.

      Edição: Lílian Beraldo

       

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: