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Economia

Obama apela ao Congresso contra 'abismo fiscal'

Em comentários gravados para transmissão no programa da NBC "Meet the Press", presidente do Estados Unidos acusou os republicanos de bloquear as iniciativas que impediriam o aumento de impostos para a maioria dos norte-americanos. Parlamentares buscam acordo de última hora para evitar US$ 600 bilhões em elevação tributária e redução de gastos governamentais. Eles têm até amanhã para se entender

Obama apela ao Congresso contra 'abismo fiscal' (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst )
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Por Jeff Mason

WASHINGTON, 30 Dez (Reuters) - Os mercados financeiros serão afetados negativamente se os parlamentares dos Estados Unidos não conseguirem fechar um acordo sobre o "abismo fiscal" antes de terça-feira, afirmou o presidente Barack Obama em entrevista veiculada neste domingo.

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Obama também pediu que o Congresso atue para prorrogar cortes de impostos para a classe média norte-americana.

Os parlamentares buscam um acordo de última hora para evitar 600 bilhões de dólares em elevação tributária e redução de gastos governamentais. Se o Congresso não conseguir alcançar esse acordo, a primeira proposta a ser votada no ano que vem será a diminuição de impostos para famílias de classe média, disse Obama ao programa "Meet the Press" da rede de TV NBC.

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"Espero que nas próximas 48 horas as pessoas reconheçam que, apesar das diferenças partidárias, a nossa prioridade maior é evitar que os tributos das famílias de classe média subam, o que afetaria duramente a economia", afirmou Obama em entrevista gravada no sábado.

"Nós conseguiremos fazer isso. Democratas e republicanos dizem que não querem aumento dos impostos para as famílias de classe média. Então, estamos todos de acordo. Se conseguirmos isso, tiramos uma grande parte do peso do 'abismo fiscal'. Isso evitaria resultados piores", acrescentou Obama.

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A redução do imposto sobre rendas menores foi colocadas em prática pelo ex-presidente George W. Bush e se encerra no fim segunda-feira, o último dia de 2012.

Obama disse que sem um acordo, os mercados financeiros serão impactados negativamente.

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"Se as pessoas perceberem que em 1o de janeiro este problema não estiver resolvido, que não vislumbramos a redução do déficit que podemos ter porque os republicanos não aceitaram o acordo que eu ofereci a eles... então, obviamente, isso vai ter uma reação adversa nos mercados", acrescentou.

SESSÃO DO SENADO NO DOMINGO

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Obama reuniu-se com líderes do Congresso na Casa Branca na sexta-feira. Ele disse estar cautelosamente otimista sobre as chances de um acordo, mas afirmou que não havia nada de concreto.

"Estava modestamente otimista na sexta-feira, mas ainda não enxergamos um acordo. E agora a pressão para produzir está sob o Congresso", disse.

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Está prevista uma sessão no Senado dos Estados Unidos neste domingo a partir das 16 horas (horário de Brasília), mas ainda não está claro se haverá um projeto de lei para os senadores apreciarem.

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