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Economia

Obama diz a americanos que pode dar calote

Na tev, presidente fala em no pagar cheques de seguro social em 3 de agosto; "Simplesmente, pode no haver dinheiro nos cofres para fazer isso"; presso sobre os republicanos

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje que não tem como garantir que os cheques da seguridade social sejam emitidos em 3 de agosto se os partidos Democrata e Republicano não chegarem a um acordo nas próximas semanas sobre a questão do limite legal de endividamento do governo. "Não posso garantir que aqueles cheques saiam em 3 de agosto se não tivermos resolvido essa questão. Porque, simplesmente, pode não haver dinheiro nos cofres para fazer isso", afirmou o presidente em entrevista à rede CBS News.

O limite legal de endividamento de US$ 14,29 trilhões foi atingido em meados de maio, e o Departamento do Tesouro do país disse que tem como manter o governo funcionando apenas até 2 de agosto, a não ser que o Congresso mude o teto da dívida.

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Nas negociações em andamento, o Partido Republicano, de oposição a Obama, tem condicionado seu apoio à elevação do teto da dívida à aprovação de grandes cortes de gastos. Já os democratas querem elevação de impostos para os mais ricos e o fim de algumas isenções fiscais para grandes empresas, além de defenderem a manutenção dos gastos com programas sociais importantes.

Abaixo, notícia de 247 a respeito das dificuldades dos Estados Unidos com suas contas:

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247 _ Os Estados Unidos estão avançando para um calote sem precedentes em suas dívidas com o mercado. Na noite de ontem, terminou sem resultado prático uma reunião na Casa Branca entre o presidente Barack Obama, o vice Joe Binden e oito parlamentares do Congresso dos EUA, entre eles o presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner. O governo quer passar a trabalhar sem o teto de US$ 14,9 trilhões de endividamento máximo – que será atingido em 2 de agosto. A partir dessa data, pelas regras atuais, a administração americana não disporá de mais recursos para saldar seus compromissos como, por exemplo, o resgate de títulos em poder de investidores do mundo inteiro. O Congresso, porém, não aceita liberar o governo do teto de endividamento sem obter, em troca, medidas para aumentar a arrecadação fiscal e cortar os gastos públicos. O máximo que a reunião da Casa Branca produziu foi a marcação de uma nova reunião, para hoje. “O presidente estava visivelmente frustrado”, disse um dos participantes ao jornal USA Today.

A exigência dos parlamentares para ampliar o teto de endividamento dos EUA é a de um programa federal que aumente em US$ 1 trilhão a arrecadação e reduza em US$ 3 trilhões os gastos do governo. O problema é que as promessas neste sentido de Obama e Biden não estão convencendo os republicanos, que se recusam a liberar mais dinheiro para o governo enfrentar os compromissos já assumidos. O impasse, se permanecer, levará ao calote a partir de 2 de agosto.

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A perspectiva do não pagamento de dívidas pelo governo da maior economia do mundo está elevando a tensão na alta cúpula da economia mundial. “Eu não posso imaginar por um segundo que os Estados Unidos possam dar um calote”, disse ao The Wall Street Journal a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde. “Isso seria um verdadeiro choque e uma má notícia para a economia dos EUA". Para ela, o calote americano "certamente comprometeria a estabilidade" da economia global. "Espero que haja inteligência suficiente dos dois partidos e compreensão do desafio que está à frente dos Estados Unidos, mas também do resto do mundo", declarou.

 

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