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Obra da OAS na Argentina deixa de contar com financiamento do BNDES

Construtora OAS não contará mais com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção de um aqueduto na Argentina; aqueduto argentino é um dos 25 projetos cujos contratos com o BNDES foram suspensos por força das investigações da Operação Lava Jato; outros 23 contratos estão sob análise da instituição; no ano passado, em maio, o BNDES suspendeu o financiamento de projetos que haviam sido contratados pelas empreiteiras Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, OAS, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão em nove países

Construção de aqueduto na Província do Chaco, na Argentina, pela construtora da OAS (Foto: Paulo Emílio)

247 - A construtora OAS não contará mais com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção de um aqueduto na Argentina. O aqueduto argentino é um dos 25 projetos cujos contratos com o BNDES foram suspensos por força das investigações da Operação Lava Jato. Outros 23 contratos estão sob análise da instituição.

No ano passado, em maio, o BNDES suspendeu o financiamento de projetos que haviam sido contratados pelas empreiteiras Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, OAS, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão que alcançavam nove países.

O projeto do aqueduto argentino tinha financiamento de US$ 165 milhões, sendo que 70% do montante havia sido liberado antes da suspensão feita pelo BNDES. O prazo previsto para a utilização dos recursos havia vencido em junho de 2016. Em dezembro, o governo da província do Chaco formalizou a desistência do pedido de prorrogação junto ao BNDES. A alegação foi que a província argentina havia conseguido obter um financiamento local para a construção do aqueduto. Segundo o BNDES, os pagamentos da parcela já desembolsada pela instituição serão pagos conforme o contrato.

O primeiro contrato do BNDES que foi retomado pela instituição foi a construção do Corredor Logístico que liga Puente San Juan I a Goascorán, em Honduras, junto a Queiroz Galvão. Ao todo, foram liberados US$ 145 milhões. Agora, o BNDES analisa outros 23 pedidos de financiamento internacionais pleiteados por construtoras investigadas pela Lava Jato.