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Economia

Onda azul nas bolsas do mundo; Bovespa em + 1,63%

Anncio de que os Brics, com China frente, esto mesmo dispostos a ajudar a Europa j motivou os mercados

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247 - Os Brics, mesmo que ainda não tenham tirado uma moeda de suas reservas para ajudar a Europa a sair da crise, já estão ajudando. O anúncio de que os países emergentes estão mesmo dispostos a dirigir recursos para aumentar a segurança financeira no continente, num programa a ser coordenado pela China, já foi suficiente, hoje, para levantar todos os mercados. No Brasil, a Bovespa passou a tarde em regime positivo, com 1,63% a favor às 15h45. No mesmo horário, a bolsa de Nova York subia 1,42%, Paris somava 1,87% e, acima das demais, Frankfurt procurava recuperar suas perdas com alta de 3,36%.

ABERTURA - A Bovespa abriu em alta e há pouco operava com valorização de 0,43%, aos 55.783 pontos. A reação está sendo motivada pelas informações de que o cenário europeu pode trazer notícias alentadoras, como a decisão da China de comprar títulos soberanos dos países da zona do euro e a decisão das autoridades de lançar um bônus único para a região. A questão da liquidez da Grécia continua no radar. O mercado ainda é instável, mas o Brasil tem chances de continuar se diferenciando, caso o clima não azede de vez.

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PRÉ-ABERTURA: A saraivada de más notícias continuou hoje com o anúncio, pela Moody’s, do rebaixamento das classificações de dois dos maiores bancos franceses, o Crédito Agrícole e Socgen. As razões são a perda de liquidez e carregamento de dívida grega em carteira. Outro grande banco francês, o BNP escapou, por enquanto. A reação das bolsas europeias foi de queda imediata. Agora há pouco, começou a recuperar tração, com as notícias de que a China vai entrar em campo.

A esperança é que a China despeje liquidez abundante no mercado a partir do resgate das dívidas dos países endividados, como Itália, Espanha e Portugal. A Bolsa de Londres subia 1,1%, Frankfurt avançava 2,2% e Paris ganhava terreno com alta de 1,5%.

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O problema da Grécia, cuja capacidade de financiamento parece dar sinais sucessivos de comprometimento, deverá ser solucionado pela Alemanha e França, países cujos sistemas financeiros carregam grande quantidade de títulos da dívida soberana grega.

Hoje, haverá reunião entre os primeiros-ministros da Grécia, Georges Papandreau, da Alemanha, Angela Merkel, e da França, Nicolas Sarkozy. Provavelmente, haverá algum anúncio que tente tranquilizar os mercados. Uma terceira frente de apoio é a disposição dos países do Bric (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) se cotizarem para ajudar os países da zona do euro. Neste caso, é grande a probabilidade ser mais uma jogada de marketing que um plano efetivo de apoio financeiro concreto.

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As bolsas da Ásia fecharam sem grande ânimo, no aguardo de novidades na economia ocidental. Sem clima, Tóquio caiu 1,1%, enquanto Hong Kong manteve-se no zero a zero. Xangai fechou em alta de 0,6%. Na volta do feriado local, Seul recuperou o atraso e atualizou seus números, caindo 3,5%.

O mercado brasileiro continua sua sina de sofrer por tabela os efeitos da crise dos países desenvolvidos. O principal canal de contaminação é a necessidade dos investidores estrangeiros buscarem recursos para cobrir os prejuízos nos mercados mais líquidos, entre eles o brasileiro. A sua grande defesa é a força do mercado interno, que abre boas oportunidades para as empresas focadas no consumo doméstico.

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