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      Opep mantém meta de produção de petróleo

      A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) chegou a um acordo nesta sexta-feira para manter sua política de produção sem restrições por mais seis meses, ignorando avisos de que isso poderá disparar uma nova onda de baixa nos preços à medida que alguns membros, como o Irã, planejam aumentar suas exportações; encerrando o encontro dos membros da organização, em Viena, sem nenhuma dissidência aparente, o ministro saudita do petróleo Ali al-Naimi disse que a Opep estendeu seu atual teto de produção

      A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) chegou a um acordo nesta sexta-feira para manter sua política de produção sem restrições por mais seis meses, ignorando avisos de que isso poderá disparar uma nova onda de baixa nos preços à medida que alguns membros, como o Irã, planejam aumentar suas exportações; encerrando o encontro dos membros da organização, em Viena, sem nenhuma dissidência aparente, o ministro saudita do petróleo Ali al-Naimi disse que a Opep estendeu seu atual teto de produção (Foto: Romulo Faro)
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      Por Alex Lawler e Rania El Gamal

      VIENA (Reuters) - A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) chegou a um acordo nesta sexta-feira para manter sua política de produção sem restrições por mais seis meses, ignorando avisos de que isso poderá disparar uma nova onda de baixa nos preços à medida que alguns membros, como o Irã, planejam aumentar suas exportações.

      Encerrando o encontro dos membros da organização, em Viena, sem nenhuma dissidência aparente, o ministro saudita do petróleo Ali al-Naimi (foto) disse que a Opep estendeu seu atual teto de produção.

      A decisão renova o apoio ao choque que a Opep deu no mercado no final do ano passado quando a Arábia Saudita, maior exportador global de petróleo, disse que não iria mais reduzir a produção para manter os preços elevados.

      A Opep vai se reunir novamente em 4 de dezembro, disse Naimi.

      O petróleo recuperou mais de um terço do seu valor depois de atingir a mínima de seis anos em janeiro, a 45 dólares por barril, o que deu aos ministros reunidos em Viena poucas razões para mudar a estratégia que acabou ressuscitando o moribundo crescimento da demanda global e freou a expansão do petróleo de xisto nos Estados Unidos.

      Naimi, após as negociações, disse que estava feliz com a decisão. Ele afirmou a repórteres, antes do encontro, que estava confiante de que a produção de campos marginais irá cair, mesmo com os atuais preços.

      "A decisão tomada em novembro foi a correta", disse mais cedo o ministro de energia dos Emirados Árabes Unidos Suhail bin Mohammed al-Mazroui, referindo-se à reunião anterior da Opep. "Leva tempo para os mercados se reequilibrarem."

      A decisão desta sexta-feira adia a discussão sobre uma série de questões complexas que deverão surgir nos próximos meses, à medida que membros como Irã e Líbia preparam-se para retomar um bom volume de produção, após anos de volumes reduzidos.

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