Operador de propina movimentou R$ 1,8 bilhão em bancos
O empresário paulista e operador financeiro, Adir Assad, preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, disse em depoimento à Justiça que movimentou cerca de R$ 1,8 bilhão através de 14 agências de seis bancos, segundo reportagem do Estado de São Paulo. Usando empresas de fachada, o operador transformava notas frias emitidas por empreiteiras em dinheiro em espécie. Segundo Assad, o destino do dinheiro era operadores de propina e agentes públicos.

Brasil 247 - O empresário paulista e operador financeiro, Adir Assad, preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, disse em depoimento à Justiça que movimentou cerca de R$ 1,8 bilhão através de 14 agências de seis bancos, segundo reportagem do Estado de São Paulo. Usando empresas de fachada, o operador transformava notas frias emitidas por empreiteiras em dinheiro em espécie. Segundo Assad, o destino do dinheiro era operadores de propina e agentes públicos.
Preso pela Lava Jato, Assad prestou depoimento ao juiz Marcelo Bretas, titular da Operação no Rio de Janeiro, e disse que conquistava os gerentes das agências através de "mimos", jamais pagando propina diretamente. “Comprávamos seguros, fechávamos consórcios, oferecíamos para os gerentes ingressos de shows e eventos”, contou Assad, que também atuava no setor de eventos.
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