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Economia

País terá “pibinho” em 2012, mas avança em 2013

Analistas projetam crescimento econômico de apenas 1,75% neste ano; dados do Banco Central apontam ritmo mais lento da atividade, mas 2013 tem projeção de 4,4%; retração internacional e queda do comércio exterior explicam mau desempenho; inflação também sobe

País terá “pibinho” em 2012, mas avança em 2013 (Foto: Montagem/247)
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Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A projeção de analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia este ano está cada vez menor. A estimativa caiu pela terceira semana seguida, desta vez, de 1,81% para 1,75%. Para 2013, foi mantida em 4%. As informações constam do boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC) feita com base em projeções do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

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A estimativa para a retração da produção industrial, este ano, vem piorando há 12 semanas. Desta vez, a estimativa de queda passou de 1% para 1,2%. No próximo ano, a expectativa é que haverá recuperação, com a projeção crescimento ajustada de 4,3% para 4,4%.

A atividade econômica está em ritmo mais lento. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado na última sexta-feira (17), mostrou crescimento de 0,38%, no segundo trimestre, ante o período de janeiro a marçoio. Houve desaceleração na comparação do primeiro trimestre deste ano com o quarto trimestre do ano passado, quando o crescimento havia chegado a 0,63%. Já os dados mensais mostraram que, em junho, a expansão de 0,75% é a maior desde março de 2011 (1,47%).

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Devido ao desempenho da economia em ritmo mais lento este ano, o governo tem adotado medidas de estímulo. Na última quarta-feira (15), foi lançado um programa de concessões de rodovias e ferrovias. No dia seguinte, o Ministério da Fazenda anunciou o aumento de R$ 42,2 bilhões no limite de contratação de operação de crédito para 17 estados.

Este ano, o governo também reduziu impostos para estimular a venda de eletrodomésticos, móveis e carros e anunciou medidas para agilizar as compras governamentais. Também houve redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada em financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de 6% para 5,5%. Além disso, o BC tem reduzido a taxa básica de juros, a Selic, desde agosto do ano passado. Atualmente, a Selic está em 8% e a expectativa dos analistas do mercado financeiro é que na reunião deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC seja reduzida para 7,5%.

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