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      Para cobrir rombo da Funcef, Caixa e participantes terão de pagar R$ 7,7 bi

      Para cobrir o rombo da Funcef — o fundo de pensão dos funcionários da Caixa—, o banco estatal e os participantes do fundo precisarão injetar R$ 7,7 bilhões. Metade deste valor será descontada dos contracheques de de salários e benefícios de 62,5 mil funcionários da Caixa; a outra parte será paga pelo banco

      DNT 01-08-2015 SAO PAULO - SP / ECONOMIA OE / FACHADA BANCO CAIXA ECONOMICA FEDERAL - Agencia do Banco Caixa Economica Federal na Av. Paulista em Sao Paulo - FOTO DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO (Foto: Giuliana Miranda)
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      247 - Para cobrir o rombo da Funcef — o fundo de pensão dos funcionários da Caixa—, o banco estatal e os participantes do fundo precisarão injetar R$ 7,7 bilhões. Metade deste valor será descontada dos contracheques de de salários e benefícios de 62,5 mil funcionários da Caixa. A outra parte será paga pelo banco.

      As informações são do Estado de S.Paulo.

      "A entidade tem quatro planos, sendo que dois são de benefício definido. Nessa modalidade, o trabalhador sabe desde a entrada no programa quanto receberá por mês ao se aposentar. Se há déficit, ele e a empresa precisam fazer aportes para cobrir o rombo. Para melhorar o caixa desses dois planos em 2015, a Funcef vai aumentar a partir do ano que vem a taxa adicional dos participantes de um deles e instituir a cobrança extra para os participantes do outro.

      Os quase 57 mil participantes do plano batizado de REG/Replan Saldado, o maior e mais antigo da Funcef, já estavam tendo descontados 2,78% dos contracheques e aposentadorias para cobrir o rombo de 2014 desde maio deste ano.

      Agora, para cobrir o rombo do ano passado, a tarifa adicional subirá para 10,68% ao mês pelo período de 17 anos e meio. Neste plano, o rombo acumulado que precisa ser equacionado, segundo regras atuais, é de R$ 6,69 bilhões – metade deste valor é pago pelos contribuintes e a outra parte, pela Caixa.

      Pela primeira vez, os 5,5 mil participantes do outro plano, chamado REG/Replan Não Saldado, também foram convocados para a contribuição extra. As taxas variam de acordo com o nível dos salários e benefícios dos participantes – de 2,53% ao mês a 22,91% ao mês por quase 20 anos. A parte do rombo de 2015 que precisa ser equacionada neste plano totaliza R$ 1,023 bilhão. Junto com a contribuição mensal por volta de 12% do salário ou benefício, o corte no contracheque pode ultrapassar um terço.

      A Caixa, por sua vez, teria de, em tese, fazer o provisionamento de sua parte na recomposição. Fontes argumentam que há a possibilidade de a instituição financeira não ser obrigada a provisionar imediatamente o pagamento total para não causar um impacto significativo no resultado do banco."

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