Para Gol, aumento de tarifas é "questão de tempo"
Presidente da empresa diz que ainda não há decisão sobre o assunto, apesar da pressão sobre custos, e que deve ficar entre "prejuízo e equilíbrio" no segundo semestre
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247 - O presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoff, disse nesta terça-feira, 21, durante o Aviation Day em Brasília, que o aumento de tarifas é uma questão de tempo e que prevê melhoras para a empresa no segundo semestre, embora ainda não dê para falar em retorno à lucratividade.
A Gol, que reportou prejuízos de R$ 715 bilhões no segundo trimestre, passa por uma reestruturação que inclui o fechamento de 2.500 vagas até o final do ano. Segundo Kakinoff, o setor teve de enfrentar, nos últimos meses, o que pode ser a condição mais adversa já vivida pela aviação comercial no Brasil e pela Gol, com pressões sobre os custos exercidas pela desvalorização do real frente ao dólar, picos históricos no preço do querosene para aviação e aumento das tarifas aeroportuárias.
"O setor não pode absorver, por longos períodos, um cenário como esse", disse Kakinoff. "É uma questão de tempo para se ver na posição inevitável de aumentar as tarifas", ressaltou o executivo, assinalando que ainda não há uma decisão sobre o assunto.
Sobre os resultados financeiros da Gol, Kakinoff disse que a expectativa é de melhoras para a segunda metade do ano. "Não podemos falar ainda em retorno à lucratividade", afirmou o executivo, assinalando que o desempenho da empresa deve variar mensalmente entre "entre prejuízo e equilíbrio".
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