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Economia

Paris é a Bolsa que mais sofre hoje

Queda de 3,73%, s 12h00, mais profunda que Frankfurt (-1,84%), Nova York (-0,73%) e So Paulo (-1,97%)

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247 - Não existem hoje boas notícias nas quais o mercado possa se ancorar e, ao mesmo tempo, as ruins se agravam. Neste caso, trata-se da generalizada suspeita de que a Grécia não irá conseguir cumprir seus compromissos de contenção de despesas e, pior ainda, possa até mesmo ser excluída da zona do euro. O resultado é uma queda generalizada, mais acentuada em Paris (- 3,73%) e com reflexos em São Paulo, que operava em baixa de 1,97% ao meio-dia.

ABERTURA - O ânimo do mercado é o pior possível neste início de semana. Depois de quedas generalizadas na Ásia e Europa, a Bovespa abriu com forte sinal negativo e, há pouco, operava em baixa de -1,94%, aos 54.696 pontos. O dia promete ser de apreensão com a situação da dívida grega. As autoridades financeiras não fecharam o pacote de ajuda até agora e isso poderá comprometer a saúde de credores importantes, como os bancos franceses. O clima é de apreensão.

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Os investidores de todo o mundo estão fugindo dos ativos de risco e buscando opções de segurança. A questão é saber onde estão esses tais ativos de segurança, depois que os títulos da dívida soberana dos países desenvolvidos e a qualidade dos ativos dos grandes bancos internacionais também passaram a ser vistos com desconfiança. Nesse cenário desastroso, encontram seu espaço o ouro e as commodities agrícolas.

O problema voltou a ser a Grécia, que ainda não conseguiu convencer os credores que terá capacidade de cumprir com os acordos de renegociação da sua dívida. Nesse final de semana, o governo grego anunciou a criação de um novo imposto a ser cobrado sobre os imóveis. Não sensibilizou o mercado, que continuou castigando o preço dos ativos de risco.

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As bolsas asiáticas fecharam no vermelho. Tóquio caiu 2,3% e Hong Kong perdeu 4,2%. As ações derreteram sob o temor de novo calote grego. O HSBC foi um dos mais atingidos pelas ordens de venda nos pregões asiáticos. O receio em relação aos grandes bancos globais é que eles possuem em carteira muitos títulos soberanos de países problemáticos, como Grécia, Espanha, Itália, Irlanda e Portugal.

Na Europa, as bolsas começaram o dia de forma tenebrosa. Londres escorrega 1,6%, enquanto Paris sofria com queda de 3,9% e Frankfurt deslizava 2,7%, com Madri perdendo 3%. Os bancos também sofrem, principalmente os franceses. Não há sinal de trégua para o mercado acionário.

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Os futuros de ações negociados nos EUA também estão operando no vermelho. O Brasil não deverá ser diferente. Há muito pouco espaço para reversão do mau humor global, hoje. É preciso um fato novo de proporções elevadas. Como disse a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, semana passada, governos e autoridades financeiras do mundo devem agir desde já para evitar uma recessão generalizada, por força do recuo dos países em crise por falta de condições de pagamento de suas dívidas. Esse impasse só será resolvido com mais crescimento.

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