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Economia

Participação da indústria na economia brasileira é a menor da história

A indústria brasileira chegou, em 2018, depois de dois anos do golpe de Estado contra Dilma Roussef, ao patamar mais baixo em mais de 70 anos – não há dados do IBGE anteriores a 1947; no ano passado, esse setor respondeu por apenas 11,3% da atividade econômica do País; depois da posse de Bolsonaro, a deterioração continua: no primeiro bimestre, a atividade industrial recuou 0,2% em relação ao ano passado, já desastroso

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247 - A indústria brasileira chegou, em 2018, depois de dois anos do golpe de Estado contra Dilma Roussef, ao patamar mais baixo em mais de 70 anos – não há dados do IBGE anteriores a 1947. No ano passado, esse setor respondeu por apenas 11,3% da atividade econômica do País. Depois da posse de Bolsonaro, a deterioração continua: no primeiro bimestre, a atividade industrial recuou 0,2% em relação ao ano passado, já desastroso. Segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), setor de bens intermediários, considerado o "coração" da indústria, está em queda acelerada desde setembro.

Os números deste início de ano não deixam dúvida: a crise que a indústria brasileira há tempos atravessa ainda não dá sinais de reversão, segundo reportagem de Luciana Dyniewicz em O Estado de S.Paulo. No fim dos anos 80, a indústria de transformação (que exclui a indústria extrativa) chegou a ter uma fatia próxima de 30% do PIB, mas essa participação depois veio diminuindo rapidamente. Segundo economistas, é provável que 2019 registre um número ainda mais baixo que o de 2018. "É um risco que corremos e uma tendência que vem de longo prazo. Os países continuam avançando na indústria mais sofisticada, e o Brasil não", diz o economista Rafael Cagnin, do Iedi.

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A situação é ainda mais dramática por conta da política exterior do governo Bolsonaro que, ao agredir os principiais parceiros comerciais do Brasil, como o Mercosul, a China e os países árabes, ameaça a indústria brasileira com o colapso entre 2019 e 2020. Temer e Bolsonaro devem passar à história como exterminadores de empregos e da indústria brasileira.

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