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Economia

Paulo Guedes cancela participação em reunião do FMI de última hora

O ministro da Economia, Paulo Guedes, cancelou a sua participação na reunião anual do FMI, nos EUA. A falta de resultados está corroendo a sustentação dele no cargo. O Fundo ainda prevê crescimento pífio abaixo de 1% para o Brasil em 2019. Se no início do mandato a preocupação era apenas econômica, a crise política atormenta Guedes e contamina as pautas da gestão

(Foto: Washington Costa/MDIC | Reuters)
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247 - Depois de confirmar presença na reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), o ministro da Economia, Paulo Guedes, resolveu cancelar a sua participação no encontro, que acontece esta semana em Washington, nos Estados Unidos. A falta de resultados na está corroendo rapidamente a sustentação dele no cargo. O fundo prevê um créscimento pífio de 0,9% para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2019. 

A previsão era de que o ministro chegasse à capital americana na noite desta quarta-feira (16). As reuniões do Fundo de quinta (17) a sábado (19). Membros do governo afirmam que o representante da equipe econômica será agora o secretário de Comércio Exterior, Marcos Troyjo. 

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De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, aliados do ministro afirmam que ele decidiu se dedicar à articulação política para a aprovação das medidas econômicas. As propostas, porém, já caminham no Congresso há meses e causou estranhamento uma decisão com essa justificativa.

A economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, destacou que as incertezas políticas que envolveram a negociação da reforma da Previdência refletem de forma negativa nos números do país. "Esperamos que, com mais reformas, as perspectivas melhorem", disse ela em coletiva de imprensa em Washington. 

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Além de o governo Jair Bolsonaro não gerar empregos, retomar o consumo, atrair investidores e expandir o PIB, as dificulades de articulação aumentaram nas últimas semanas, principalmente, após o ocupante do Planalto dizer a um apoiador para esquecer o PSL e dizer que o deputado Luciano Bivar, presidente da legenda, está queimado. 

Outro detalhe é que, de acordo com o líder do PSL na Câmara dos Deputados, delegado Waldir (GO), a Polícia Federal, que fez operação contra Bivar em Pernambuco, ainda fará investidas contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). O parlamentar está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria na Assembleia Legislativa do Rio quando era deputado estadual. Fabrício Queiroz, que era assessor dele, movimentou R$ 7 mihões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

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Se Guedes tivesse números satisfatórios para apresentar, a ida dele ao encontro no FMI será mais provável. Fazer duas coisas ao mesmo tempo (no caso de Guedes) - articular e tocar a economia - ainda parece uma missão quase impossível num governo em que a crise política contamina ainda mais as pauta econômicas Pior: a gestão não consegue aglutinar a própria legenda, o PSL e os investimentos públicos estão congelados. 

 

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