Pesquisadores da Remir emitem nota indignada contra o fechamento da Ford
Grupo da Rede de Estudos e Monitoramento Interdisciplinar da Reforma Trabalhista (REMIR) disse, em nota, que já passou da hora de rejeitar "políticas econômicas voltadas apenas aos interesses financeiros e empresariais de uma minoria”
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Por Denise Assis, do Jornalistas pela Democracia - O grupo da Rede de Estudos e Monitoramento Interdisciplinar da Reforma Trabalhista (REMIR), que congrega professores e pesquisadores do trabalho, nas mais diversas áreas, além de representantes de instituições públicas do trabalho, emitiu nota em que seus integrantes se dizem “estarrecidos” com a decisão da empresa FORD, de fechar as suas fábricas e demitir milhares de trabalhadores (diretos e indiretos) no Brasil.
Os pesquisadores apontam o absurdo que é, neste momento em que o governo decide que não mais vai pagar o auxílio emergencial – uma luta da oposição no Congresso, que visou amenizar a situação dos que ficaram sem renda, na pandemia -, a empresa centenária no Brasil, simplesmente fechar as portas, levantar acampamento e deixar o país, não se importando com o cenário de desalento que ficará com o encerramento de suas atividades. “Estamos chocados também pela forma como a decisão foi anunciada, tomando os trabalhadores e sindicatos de surpresa. É passada a hora de a sociedade brasileira rejeitar esses ataques diretos à dignidade do trabalho, rejeitar a perseguição e o desrespeito às entidades de representação dos trabalhadores, rejeitar, enfim, políticas econômicas voltadas apenas aos interesses financeiros e empresariais de uma minoria”, denunciam.
(Leiam a nota na íntegra):
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