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Economia

Petrobrás anuncia construção da unidade de refino em Itaboraí, no antigo Comperj

Rio de Janeiro ganhará nova refinaria

Vista aérea das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaguaí, Rio de Janeiro (Foto: Divulgação/Ministério do Planejamento)
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Agenda do Poder - O Rio vai finalmente ganhar um nova refinaria. A Petrobras aprovou em seu novo plano estratégico a retomada dos investimentos em refino no antigo Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), projeto que foi interrompido nos governo Temer e Bolsonaro.

Segundo o diretor de Refino, Transporte e Comercialização da companhia, Claudio Schlosser, as novas unidades de refino do complexo em Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, com foco na produção de diesel, só entram em operação após 2028.

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Vão produzir diesel a partir do petróleo e a partir de matérias-primas vegetais, uma das apostas da estatal para reduzir sua pegada de carbono nos próximos anos. A empresa não detalhou, porém, qual é o valor do investimento previsto.

A Petrobras já havia anunciado estudos para retomar o refino no Comperj, que foi rebatizado de GasLub no governo Jair Bolsonaro. Nesta segunda-feira (27), porém, confirmou que os projetos fazem parte do orçamento de cerca de R$ 500 bilhões aprovado para os próximos cinco anos.

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A área de refino da Petrobras terá quase R$ 85 bilhões no período, alta de 77% em relação ao último plano de negócios aprovado sob Bolsonaro. Os investimentos em ampliação da capacidade de produção de combustíveis devem receber R$ 45 bilhões.

O objetivo é ampliar em 290 mil barris por dia a capacidade de produção de diesel S-10, além de produzir 34 mil barris por dia de combustíveis com base em matérias-primas renováveis. Outro projeto ícone da Lava Jato, a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, também contribuirá para esse aumento.

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Na região do antigo Comperj há hoje obras para a conclusão da unidade de tratamento de gás que receberá a produção dos maiores campos do pré-sal através de um sistema de gasodutos batizado de Rota 3, com início de operações previsto para 2024.

As obras da refinaria estão paradas desde 2015 e o polo petroquímico nunca saiu do papel. O projeto foi lançado com estardalhaço no segundo governo Lula, em 2008, com previsão de início de operações em 2012 e gastos de US$ 6,5 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões, ao câmbio da época).

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Os planos da estatal para o antigo Comperj preveem ainda a construção de uma usina térmica, para transformar em energia o gás do pré-sal que chegará ao complexo a partir de 2024.

A retomada dos investimentos na área ajuda a cumprir promessa de campanha de Lula, que suspendeu as vendas de ativos da Petrobras e quer ampliar a capacidade nacional de produção de combustíveis.

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Nesta segunda, Schlosser defendeu que o atendimento ao mercado brasileiro é a melhor maneira de monetizar a produção de petróleo da Petrobras. “Manter a Petrobras integrada é um imperativo forte do plano [de investimentos]”, afirmou.

A empresa projeta que o consumo de diesel no país continuará subindo até 2030. Já o mercado de gasolina tende a se estabilizar, com a substituição do derivado de petróleo pelo etanol. Esse cenário, diz o executivo, libera frações de petróleo da gasolina para uso na indústria petroquímica.

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