Petrobras negocia venda de fatia da companhia na Argentina
Petrobras informou nesta quarta-feira, 2, que aprovou negociações exclusivas com a Pampa Energia para a venda de sua participação majoritária na Petrobras Argentina; Petrobras prevê levantar mais de 14 bilhões de dólares com a venda de ativos neste ano; valor das negociações com a Pampa não foi divulgado; Petrobras Argentina está entre os quatro maiores produtores de petróleo e gás no país vizinho
SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras informou nesta quarta-feira que sua diretoria executiva aprovou negociações exclusivas com a Pampa Energia, por 30 dias, para a venda de sua participação majoritária na Petrobras Argentina.
A negociação, cujo prazo pode ser estendido por mais 30 dias, ainda está sujeita a aprovação de termos e condições finais pela diretoria executiva e pelo Conselho de Administração da Petrobras.
A Petrobras Argentina está entre os quatro maiores produtores de petróleo e gás no país vizinho e tem amplas operações de distribuição, incluindo refino, petroquímica e geração de energia.
A empresa brasileira disse no início deste ano que planejava vender sua participação na Petrobras Argentina, à medida que tenta reduzir a dívida e levantar recursos para manter os investimentos fundamentais no Brasil.
A Petrobras prevê levantar mais de 14 bilhões de dólares com a venda de ativos neste ano. O valor das negociações com a Pampa não foi divulgado.
A Pampa Energia é a maior empresa integrada de energia na Argentina e produz cerca de 8 por cento de toda a eletricidade do país, de acordo com informações em seu site. A assessoria de imprensa da companhia não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
A Pampa controla a Transener, que opera a maior linha de transmissão de energia de alta tensão da Argentina, e também tem uma participação na Edenor, a maior empresa distribuidora de energia no país.
Em comunicado separado, a Petrobras informou o início do processo de cessão dos direitos e a venda de ativos de concessões de um conjunto de campos terrestres no Brasil, como parte de seu plano de desinvestimentos.
A iniciativa será realizada através de processo competitivo, disse a empresa, sem dar detalhes sobre os ativos envolvidos. Em geral, campos terrestres no Brasil têm menor produtividade que no mar.
(Por Priscila Jordão, Marcelo Teixeira e Brad Haynes)
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