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Economia

Petrobras sobe com Cunha e plano de negócios

Papéis da estatal subiam cerca de 4% nesta tarde com a expectativa dos investidores pela reunião do conselho de administração da estatal, que pode definir o plano de negócios da empresa no período de 2015 a 2019; segundo analistas, alta é motivada ainda pela fala do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que nesta sexta-feira afirmou que a obrigatoriedade de presença da petroleira em todas as áreas do pré-sal será "corrigida" pelo Congresso; projeto do senador José Serra (PSDB-SP) sobre o tema tramita em regime de urgência no Senado; Ibovespa subia 1,25 às 15h, apagando as perdas de ontem com o efeito do habeas corpus do ex-presidente Lula

Papéis da estatal subiam cerca de 4% nesta tarde com a expectativa dos investidores pela reunião do conselho de administração da estatal, que pode definir o plano de negócios da empresa no período de 2015 a 2019; segundo analistas, alta é motivada ainda pela fala do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que nesta sexta-feira afirmou que a obrigatoriedade de presença da petroleira em todas as áreas do pré-sal será "corrigida" pelo Congresso; projeto do senador José Serra (PSDB-SP) sobre o tema tramita em regime de urgência no Senado; Ibovespa subia 1,25 às 15h, apagando as perdas de ontem com o efeito do habeas corpus do ex-presidente Lula (Foto: Aquiles Lins)
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Da Reuters - As ações da Petrobras disparavam mais de 3% nesta sexta-feira (26) com a expectativa dos investidores pela reunião do conselho de administração da estatal, que deve discutir o plano de negócios da empresa no período de 2015 a 2019.

Às 13h35 (de Brasília), os papéis preferenciais da Petrobras, mais negociados e sem direito a voto, tinham valorização de 3,80%, para R$ 13,08 cada um. Já os ordinários, com direito a voto, ganhavam 4,36%, para R$ 14,59.

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O desempenho ajudava o principal índice da Bolsa brasileira a se manter no azul. O Ibovespa avançava 1,43%, para 53.937 pontos. O volume financeiro girava em torno de R$ 2,5 bilhões. O indicador caminhava para fechar sua quarta semana consecutiva em alta.

"A diretoria da estatal apresentará ao conselho de administração três propostas de corte nos investimentos para o período de 2015 a 2019: R$ 44,1 bilhões, R$ 66,2 bilhões e R$ 88,2 bilhões. (...) Se vier um corte de R$ 44 bilhões, negativo para as ações, se vier o maior corte, diríamos que é positivo. Permanecemos céticos com o ativo", disse na véspera Ricardo Kim, da XP Investimentos, em relatório.

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A alta das ações da Petrobras reflete ainda, segundo analistas, a notícia de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta sexta-feira que a obrigatoriedade de presença da estatal em todas as áreas do pré-sal será "corrigida" pelo Congresso.

"Erramos na mudança do regime de concessão para partilha. A obrigação da Petrobras participar (no pré-sal) vai ser corrigida. A mudança de regime eu não sei", disse Cunha durante evento com jornalistas no Rio de Janeiro.

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O bom desempenho das ações de bancos também ajudava o Ibovespa a se manter no azul. Este é o setor com maior peso dentro do índice. O Itaú ganhava 0,96%, enquanto o Bradesco subia 1,64% e o Banco do Brasil mostrava valorização de 3,18%.

O BTG Pactual disse em nota a clientes que a elevação da TJLP de 6% para 6,5% no terceiro trimestre e possivelmente para 7% no quarto significa aumento do benefício fiscal dos Juros sobre Capital Próprio, "portanto, boa notícia para os bancos", embora possa trazer de volta discussão sobre o fim do mecanismo.

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O dia também era positivo para os papéis preferenciais da Vale, que tinham alta de 1,03%, para R$ 16,67 cada um, devolvendo parte das perdas recentes.

Em sentido oposto, as ações do setor educacional lideravam a ponta negativa do Ibovespa, com Kroton em queda de 5,72%, para R$ 12,19, e Estácio em baixa de 4,14%, a R$ 18,05.

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O governo federal anunciou nesta sexta-feira a abertura no segundo semestre de 61.500 vagas para o Fies, fundo destinado ao financiamento de estudantes no ensino superior privado, totalizando 314 mil vagas em 2015, patamar que o governo espera manter nos próximos anos.

CÂMBIO
No câmbio, a expectativa de entrada de dólares no Brasil diante do aumento nos juros no país amenizava em partes a cautela do mercado em relação ao impasse nas negociações entre Grécia e seus credores internacionais para chegar a um acordo antes de o país dar calote na terça-feira (30).

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Às 13h35, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha valorização de 0,24% sobre o real, cotado em R$ 3,123 na venda. No mesmo horário, o dólar comercial, usado no comércio exterior, cedia 0,19%, para R$ 3,122.

As atuações do Banco Central do Brasil no câmbio continuam sendo observadas pelo mercado, após a autoridade monetária ter reduzido ao longo do mês suas intervenções através da rolagem de contratos de swap cambial (operação que equivale a venda futura de dólares).

Na quarta-feira (17), o BC anunciou que passaria a fazer leilão de até 5.200 swaps cambiais diários para estender o vencimento do lote de contratos que vence em julho. Na semana anterior, a autoridade monetária vinha ofertando até 6.300 papéis por dia e, antes disso, até 7.000. Nesta sexta, o BC vendeu todos os 5.200 swaps oferecidos na rolagem, por US$ 253,7 milhões.

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