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Economia

Petroleiros requisitam auditoria na Petrobrás para apurar vendas dos últimos 7 anos da estatal

Advogada diz que Petrobras é refém de empresas de gasodutos

(Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil)
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Sputnik - Em requerimento entregue ao presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, petroleiros da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) querem que a empresa investigue internamente as vendas realizadas pela estatal nos últimos sete anos.

"É necessário e urgente que sejam investigadas todas as vendas de ativos da estatal ocorridas entre 2016 e 2022. Há muitas negociações suspeitas, com casos escandalosos de venda do patrimônio da Petrobrás a preço vil", afirmou a advogada da FNP, Raquel Sousa, ouvida pelo jornal O Dia.

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A advogada diz que Petrobrás é refém de empresas de gasodutos, as quais ditam o preço de quanto vão cobrar para transportar o gás da estatal. "É um negócio da China e que não tem qualquer justificativa do ponto de vista financeiro", afimou Raquel Sousa que defende o setor.

Segundo Sousa, as vendas de importantes ativos da estatal iniciadas em 2016, no mandato de Michel Temer, se intensificaram a partir de 2019, no governo de Jair Bolsonaro (PL), com destaque para três negociações: BR Distribuidora, Transportadora Associada de Gás (TAG) e Nova Transportadora do Sudeste (NTS).

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A auditoria interna solicitada pela FNP pretende vai reforçar as provas das ilegalidades na venda de ativos e o rombo causado nas contas da petrolífera brasileira, relata a advogada.

"Existem vários indícios e provas, inclusive, de vendas que foram lesivas à estatal e ao país, sendo que algumas delas, a exemplo da TAG e NTS, continuam causando prejuízos. A investigação vai confirmar o crime que foi cometido na Petrobrás e as provas devem ser levadas ao judiciário", diz.

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De acordo com o Observatório Social do Petróleo (OSP), mantido pela FNP, durante o governo Bolsonaro foram vendidos 54 ativos da Petrobrás, alcançando a marca de R$ 175 bilhões, ou 62,3% do total de vendas realizadas pela empresa em oito anos.

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