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      Planalto tenta conter ataques do PT contra Levy

      O Palácio do Planalto iniciou uma ofensiva para conter a hostilidade contra o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no 5.º Congresso do PT, que ocorrerá de 11 a 13 de junho, em Salvador (BA); ministros petistas procuraram dirigentes do partido e pediram cautela nas manifestações anti-Levy durante o evento; receio do govenro é que o PT acentue as críticas à política econômica do governo, provocando desconfianças e agitando novamente o mercado financeiro; para o partido, o diagnóstico é que a tesourada nos gastos, o corte de programas sociais e as restrições criadas a direitos trabalhistas, como seguro desemprego, travam o desenvolvimento e afastam ainda mais o PT de sua base social

      O Palácio do Planalto iniciou uma ofensiva para conter a hostilidade contra o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no 5.º Congresso do PT, que ocorrerá de 11 a 13 de junho, em Salvador (BA); ministros petistas procuraram dirigentes do partido e pediram cautela nas manifestações anti-Levy durante o evento; receio do govenro é que o PT acentue as críticas à política econômica do governo, provocando desconfianças e agitando novamente o mercado financeiro; para o partido, o diagnóstico é que a tesourada nos gastos, o corte de programas sociais e as restrições criadas a direitos trabalhistas, como seguro desemprego, travam o desenvolvimento e afastam ainda mais o PT de sua base social (Foto: Aquiles Lins)
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      247 - O Palácio do Planalto iniciou uma ofensiva para conter a hostilidade contra o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no 5.º Congresso do PT, que ocorrerá de 11 a 13 de junho, em Salvador (BA). Ministros petistas procuraram dirigentes do partido e pediram cautela nas manifestações anti-Levy durante o evento.

      O receio do Planalto é que o PT acentue as críticas à política econômica do governo, provocando desconfianças e agitando novamente o mercado financeiro. Convocado para debater o programa do PT e atualizar o projeto do partido, em meio a sucessivos escândalos de corrupção, o congresso petista deve ser tomado, na prática, por críticas à gestão de Dilma e pressões por mudanças na política econômica.

      Nos bastidores, parlamentares do PT chamam Levy de "Chicago Boy", numa referência à Universidade de Chicago, identificada com a visão neoliberal, onde Levy se graduou Ph.D. Embora o PT esteja dividido sobre a conveniência de pedir a cabeça do ministro, a avaliação predominante no partido é que o modelo de ajuste fiscal adotado tornará o crescimento inviável.

      Para o partido, o diagnóstico é que a tesourada nos gastos, o corte de programas sociais e as restrições criadas a direitos trabalhistas, como seguro desemprego, travam o desenvolvimento e afastam ainda mais o PT de sua base social.

      Nesse cenário, nove entre dez petistas recorrem ao ministro Nelson Barbosa, visto como "desenvolvimentista", na tentativa de criar um contraponto a Levy. O movimento contraria Dilma - que decidiu prestigiar o titular da Fazenda - e preocupa a equipe de Barbosa. Inflado pelo PT, o titular do Planejamento teme sair enfraquecido do embate.

       

       

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