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Economia

Plataforma da Petrobras sofre inclinação no Rio

Equipe teve de ser retirada da plataforma de perfuração de poços de petróleo a serviço da Petrobras, na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro; houve um "incidente de controle de lastro", disse a multinacional de perfuração de poços Noble

plataforma de petroleo (Foto: Gisele Federicce)
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RIO DE JANEIRO, 28 Fev (Reuters) - Uma plataforma de perfuração de poços de petróleo a serviço da Petrobras sofreu inclinação na madrugada desta sexta-feira na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro, e precisou ser desocupada.

Houve um "incidente de controle de lastro", disse a multinacional de perfuração de poços Noble, em comunicado, sem dar mais detalhes sobre a ocorrência. De acordo com o diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e membro do Conselho de Administração da Petrobras, José Maria Rangel, houve um alagamento na sala de bombas da plataforma.

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A sonda Noble Paul Wolff, que não faz produção comercial de petróleo, sofreu a inclinação por volta de 1h da manhã desta sexta. "A tripulação executou prontamente as ações corretivas, inclusive protegendo a integridade do poço", afirmou a empresa.

A Petrobras limitou-se a dizer que a unidade está estabilizada e não corre o risco de afundar.

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A plataforma estava no campo de Marlim, na Bacia de Campos, para reparo de um poço, segundo Rangel.

Marlim é um campo onde a Petrobras produz petróleo e gás na camada pós-sal já há muitos anos, mas a área também tem acumulações na camada pré-sal, mais profunda.

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A plataforma tinha capacidade para abrigar 125 trabalhadores, segundo informações da Noble, e havia 113 pessoas a bordo no momento do incidente, conforme relato de representantes sindicais ouvidos pela Reuters.

A Noble informou que 77 pessoas que realizavam trabalhos "não essenciais" foram retiradas da unidade, sem ferimentos.

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Segundo o diretor da FUP e conselheiro da Petrobras, a Paul Wolff chegou a atingir inclinação de 3,5 graus, o limite para a realização de reparos ainda com tripulantes a bordo.

A Noble também informou que não houve vazamentos ou registro de poluição na plataforma, também denominada SS53 dentro do sistema da Petrobras.

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Trata-se de uma embarcação que não realiza produção comercial de petróleo. É uma plataforma semissubmersível de posicionamento dinâmico para perfuração, completação e intervenção em poços de petróleo.

Nesse tipo de posicionamento não há ligação física da plataforma com o fundo do mar, exceto pelos equipamentos de perfuração.

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A plataforma, com bandeira da Libéria, foi construída em 1980 e foi atualizada em 2006, segundo ficha disponibilizada pela Noble.

No fim de dezembro do ano passado, também no Campo de Marlim, a plataforma P-20 da Petrobras ficou paralisada por causa de um incêndio.

O problema com a sonda Paul Wolff ocorre em meio a recentes notícias de que a Petrobras poderia enfrentar novas paralisações em suas plataformas de produção na Bacia de Campos, se não resolver questões de segurança.

No início da semana, a Petrobras informou que órgãos de fiscalização tinham auditado diversas plataformas da empresa, apontando não conformidades e pontos de melhoria das condições operacionais, que, segundo a estatal, têm recebido adequado tratamento.

(Por Sabrina Lorenzi e Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro, e Marcela Ayres, Roberta Vilas Boas e Gustavo Bonato, em São Paulo)

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