PML: austeridade econômica pode custar caro a Dilma
Jornalista Paulo Moreira Leite lembra presidente, que está prestes a trocar a equipe econômica, sobre "o efeito devastador dos pacotes de austeridade sobre governos que têm um compromisso histórico com a defesa do bem-estar da maioria da população"; ele avalia que sua vitória foi em razão da "marca da distribuição de renda, do emprego e do consumo" e traz os exemplos da Europa, onde os governos "socialistas e social-democratas europeus sofreram a maior parte dos custos eleitorais do ajuste forçado pela hecatombe de 2008-2009'
247 – Em tempos de troca da equipe econômica no início de um novo governo, o jornalista Paulo Moreira Leite faz um alerta, em seu blog no 247: "nunca é demais recordar o efeito devastador dos pacotes de austeridade sobre governos que têm um compromisso histórico com a defesa do bem-estar da maioria da população".
O colunista traz o exemplo do mapa atual da Europa para explicar que "os socialistas e social-democratas europeus sofreram a maior parte dos custos eleitorais do ajuste forçado pela hecatombe de 2008-2009". E que Angela Merkel só foi vitoriosa no último pleito na Alemanha "porque fez, em casa, o contrário do que prega na economia dos países vizinhos", ou seja, "protegeu o emprego e a maioria das políticas sociais junto ao eleitorado alemão".
Trazendo a discussão para o Brasil, PML ressalta que "a marca da distribuição de renda, do emprego e do consumo explicam a vitória em 26 de outubro". Ele trata como um "assombro" o desempenho eleitoral de Aécio Neves e atribui aos ataques da imprensa a pequena vantagem de votos da presidente Dilma Rousseff.
Por fim, lembra que a presidente do PT perdeu no cinturão de trabalhadores do ABC paulista e nos bairros pobres da periferia de São Paulo. "É este eleitor que deve ser conquistado pela política econômica do segundo mandato – ou será perdido em 2016, numa situação muito mais difícil", constata.
Leia a íntegra em O ajuste e o abismo
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