Portas fechadas para a CSN
Acionistas da Usiminas no querem a entrada da concorrente no bloco controle, diz o presidente Wilson Brumer
247_O presidente da Usiminas, Wilson Brumer, deixou claro que não quer a entrada da CSN, comandada por Benjamin Steinbruch, como sócio controlador da companhia. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que circula neste domingo, Brumer reduz a importância da insistência do concorrente em fazer parte do comando da Usiminas, que é controlada pela Camargo Correa, Votorantim, Nippon Steel e Caixa dos Empregados. Ele afirmou que a CSN chegou a procurar os principais acionistas, mas as conversas não avançaram para um segundo encontro. Mesmo assim, nos últimos meses, Steinbruch foi ao mercado de capitais e adquiriu 10% das ações ordinárias da empresa. “Não vejo nenhuma razão para os atuais acionistas aceita-lo no grupo de controle”, disse Brumer.
Para o presidente da Usiminas, o movimento de Steinbruch é muito mais um investimento financeiro do que uma estratégia de negócio. “Só faria sentido se pudéssemos juntar as coisas amanhã”, afirmou. A possibilidade de uma fusão entre CSN e Usiminas também foi descartada. A empresa que seria formada poderia ser muito maior, mas com um mix de produto muito parecido. O mais provável, segundo ele, seria unir-se à planta da Açominas, controlada pela Gerdau, que daria para multiplicar a capacidade de produção. Até a possibilidade de o concorrente ocupar uma vaga no Conselho foi recebida com ironia. “Seria uma situação, no mínimo, curiosa”, disse Brumer. As portas da Usiminas estão fechadas para Steinbruch.
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