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Economia

Presidente da Delta diz ter R$ 1 bi a receber e ameaça entrar com ação

Nomeado para o lugar de Cavendish, Carlos Alberto Verdini defende contratos da empresa e alega estar pronto para a CPI

Presidente da Delta diz ter R$ 1 bi a receber e ameaça entrar com ação (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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247 – O engenheiro Carlos Alberto Verdini, que foi indicado para comandar a Delta no lugar de Fernando Cavendish, concedeu ontem entrevista ao jornal O Globo e disse que a empresa tem R$ 1 bilhão a receber de vários governos. Mais: afirmou que, se a companhia vier a ser declarada “inidônea”, irá ajuizar ação contra a União. Leia:

Como os governos federal, estadual e municipais, que são clientes da Delta, estão se comportando diante das denúncias que pesam sobre a empreiteira?

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Alguns deram uma parada para fazer auditagem e já estão começando a pagar. Não temos medo de auditagem. Todos os contratos são fiscalizados. O cliente é obrigado a fiscalizar. E as concorrências foram feitas. Uma questão é que, como fizeram um estardalhaço, cria um certo receio na conjuntura atual; quem está com a caneta, na hora de dar a canetada final, fica com medo.

A CGU pode declarar a empresa inidônea. Como o senhor vê isso?

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Estamos fazendo um trabalho para levar à Casa Civil, mostrando nossa defesa. Uma coisa é: uma estrada depois de feita ficou com um buraco. É preciso saber se foi mal executado ou se foi erro de projeto: 99% são erro de projeto. Porque tudo é feito em cima de projeto básico. Agora é que o Dnit, em função da troca de diretoria, declarou que todos os projetos serão feitos em cima de projetos executivos. O projeto executivo leva um ano, no mínimo, para ser feito. E a responsabilidade é do gestor. Quando a gente entra na concorrência, executa o projeto que é oferecido ali.

Como o senhor viu o envolvimento do seu nome com o dos homens do contraventor Carlinhos Cachoeira?

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Dizer que tenho relacionamento com uma pessoa que tenta falar comigo e não fala, e que diz que tenho uma amizadezinha... Isso é perder tempo. Eu o conheci (o ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Araujo, o Dadá, flagrado em escuta da PF citando o empresário) quando fui ao escritório de Brasília. Estava cuidando do projeto do trem- bala e precisei ir a Brasília. No escritório, o Claudio Abreu estava com ele e me apresentou. Morreu o assunto. Naturalmente, devia estar querendo, como diz lá (na escuta da PF), queria contratar uma empresa e me procurou para ver se eu ajudava. Ele não falou comigo. E eu não retornei a ligação.

O senhor conhecia o Claudio Abreu? Foi surpreendido com a série de denúncias contra ele?

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Ele trabalhava na empresa. Todo mundo ficou surpreso. Foi surpresa geral porque ele era uma pessoa trabalhadora e idolatrava a empresa. A Delta em primeiro lugar. Ele colava nas paredes o slogan “ame-a ou deixe-a”.

E se o senhor for convocado à CPI?

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Parece que já fizeram um requerimento, mas não tenho medo.

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