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    Presidente do BNDES defende queda dos juros para ampliar investimentos

    Para Luciano Coutinho, para que o Brasil amplie a taxa de investimento para cerca de 24% do PIB, necessrio que a Selic caia ainda mais

    Presidente do BNDES defende queda dos juros para ampliar investimentos (Foto: Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)
    Gisele Federicce avatar
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    Agência Brasil - O Brasil precisa ampliar a taxa de investimento para cerca de 24% do Produto Interno Bruto (PIB). que é a soma de tudo o que o país produz e oferta em serviços. Mas, para chegar a esse percentual, é necessário que os juros básicos da economia (Selic) caiam ainda mais. A avaliação é do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, que participou de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Atualmente, disse Coutinho, a taxa de investimento está perto de 19%.

    Coutinho voltou a defender a ampliação do investimento privado em reais, principalmente em infraestrutura. Segundo ele, se o financiamento do setor fosse responsabilidade exclusiva do BNDES, o banco estatal de fomento teria de dobrar de tamanho. 

    Com relação à queda da taxa Selic, o presidente do BNDES enfatizou que não está fazendo nenhuma recomendação ao Banco Central, autoridade monetária responsável pela definição da taxa básica de juros. De acordo com ele, o BC deve ter total liberdade para subir ou descer os juros para controlar a inflação. “Esse desafio [de reduzir a Selic] depende da manutenção da inflação sob controle” e de uma política fiscal firme, com redução de gastos públicos. Assim, na avaliação de Coutinho será possível ampliar os investimentos de longo prazo.

    O presidente do BNDES estima que, no longo do tempo, a taxa Selic convirja para o nível da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que está em 6% ao ano.

    Para Coutinho, atualmente, há uma situação “cômoda” para os investidores, que podem aplicar em títulos públicos de curto prazo, com pronta liquidez, indexados e sem risco. Em outros países, disse ele, quem quer ter rendimentos mais altos, aplica no médio e no longo prazos em ativos de maior risco.

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