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Economia

Produção industrial avança 0,6%, melhor resultado em quase um ano

A produção industrial brasileira surpreendeu em junho ao subir 0,6 por cento, interrompendo três meses de queda e no melhor resultado em quase um ano, com a retomada do crescimento em bens de consumo e bens de capital; resultado mensal é o melhor desde julho de 2014

A produção industrial brasileira surpreendeu em junho ao subir 0,6 por cento, interrompendo três meses de queda e no melhor resultado em quase um ano, com a retomada do crescimento em bens de consumo e bens de capital; resultado mensal é o melhor desde julho de 2014 (Foto: Gisele Federicce)
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Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A produção industrial brasileira surpreendeu em junho ao subir 0,6 por cento, interrompendo três meses de queda e no melhor resultado em quase um ano, com a retomada do crescimento em bens de consumo e bens de capital.

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O resultado mensal é o melhor desde julho de 2014 (+0,8 por cento), entretanto ainda é insuficiente para recuperar a perda acumulada de 3,2 por cento entre fevereiro e abril. Assim, o setor industrial acumula perdas de 6,9 por cento nos cinco primeiros meses de 2015, informou o Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Na comparação com o mesmo mês de 2014, a produção caiu 8,8 por cento, 15ª taxa negativa nessa base de comparação e a segunda mais acentuada neste ano.

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Tanto a leitura mensal quanto a anual foram bem melhores do que as expectativas em pesquisa da Reuters, respectivamente de recuos de 0,60 por cento e de 10,20 por cento.

Entre as categorias de produção, o destaque ficou para Bens de Consumo Semiduráveis e não Duráveis, com alta de 1,2 por cento em maio sobre abril para interromper sete recuos mensais seguidos, quando acumulou queda de 8,5 por cento.

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Já Bens de Capital, uma medida de investimento, voltou a registrar taxa positiva, de 0,2 por cento em maio, após três quedas seguidas.

Em relação aos 24 ramos pesquisados, segundo o IBGE, 14 registraram alta na produção, sendo as principais influências positivas outros equipamentos de transporte (8,9 por cento), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,1 por cento) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (1,9 por cento).

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Apesar da leve recuperação em maio, para junho o cenário já indica problemas. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) aponta que a indústria brasileira encerrou o segundo trimestre com contração devido às dificuldades econômicas que afetam a entrada de novos negócios.

A indústria vem exercendo um dos principais pesos sobre a economia brasileira como um todo, em meio à inflação alta, juros elevados que encarem o crédito e confiança abalada.

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A expectativa de especialistas na última pesquisa Focus é de que a produção do setor vai recuar este ano 4,0 por cento, com o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrando contração de 1,49 por cento.

(Reportagem adicional de Walter Brandimarte, no Rio de Janeiro)

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