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      Produção industrial avança 0,7% em agosto, diz IBGE

      Resultado de agosto frente a julho foi melhor do que o esperado e impulsionada pelo desempenho do setor de bens intermediários, segundo Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) divulgada nesta quinta-feira 2 pelo IBGE

      Resultado de agosto frente a julho foi melhor do que o esperado e impulsionada pelo desempenho do setor de bens intermediários, segundo Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) divulgada nesta quinta-feira 2 pelo IBGE (Foto: Gisele Federicce)
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      RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A produção industrial brasileira avançou 0,7 por cento em agosto frente a julho, melhor do que o esperado e impulsionada pelo desempenho do setor de bens intermediários, mas ainda mostrando contração no ano em meio ao cenário de atividade econômica fraca.

      Na comparação com um ano antes, a produção recuou 5,4 por cento em agosto, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Neste ano, a produção industrial acumula queda de 3,1 por cento.

      A expectativa em pesquisa da Reuters era de que a produção industrial subiria 0,10 por cento em agosto na comparação mensal e recuasse 5,70 por cento na anual.

      "São dois meses de alta (mensal) que, juntos, somam 1,4 por cento, mas isso não zera a perda de junho (1,6 por cento)", afirmou o economista do IBGE, André Macedo. "Na comparação com o ano passado, os dados ainda são muito ruins", acrescentou.

      O segmento de bens intermediários registrou avanço de 1,1 por cento em agosto sobre julho, interrompendo quatro meses seguidos de contração. Já a produção de bens de capital, medida de investimento, ficou estagnada no período, acumulando no ano contração de 8,8 por cento. Os demais segmentos tiveram retração mensal em agosto.

      O IBGE destacou ainda que 14 dos 24 ramos de atividades pesquisados tiveram expansão em agosto, com destaque para o avanço de 2,4 por cento na atividade de indústrias extrativas, sexto resultado positivo consecutivo.

      Enfrentando baixos níveis de confiança, as perspectivas para o setor neste ano são negativas. De acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), a atividade não conseguiu sustentar a força proporcionada pelo fim da Copa do Mundo e voltou a contrair-se em setembro.

      Enquanto o Banco Central piorou nesta semana sua projeção para a indústria em 2014, com retração de 1,6 por cento, economistas consultados pelo próprio BC na pesquisa Focus veem contração de 1,95 por cento.

      (Por Rodrigo Viga Gaier e Felipe Pontes)

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