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Economia

Projeto estratégico, submarino nuclear tem cortes e pode naufragar

Corte de verbas de até 30% pela equipe econômica do governo Temer pode levar às ruínas o Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (Prosub), projeto mais estratégico da Marinha brasileira, que pretendia lançar ao mar seu primeiro submarino no terceiro trimestre de 2018; estaleiro já diminuiu o ritmo de trabalho e agora torce por uma nova liberação de recursos; submarino é estratégico para que o Brasil se torne um dos cinco países no mundo a deter a tecnologia de construção de um submarino nuclear, além de renovar a frota de quatro submarinos, já desatualizados

Corte de verbas de até 30% pela equipe econômica do governo Temer pode levar às ruínas o Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (Prosub), projeto mais estratégico da Marinha brasileira, que pretendia lançar ao mar seu primeiro submarino no terceiro trimestre de 2018; estaleiro já diminuiu o ritmo de trabalho e agora torce por uma nova liberação de recursos; submarino é estratégico para que o Brasil se torne um dos cinco países no mundo a deter a tecnologia de construção de um submarino nuclear, além de renovar a frota de quatro submarinos, já desatualizados (Foto: Gisele Federicce)
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247 – Um contingenciamento de verbas anunciado pela equipe econômica do governo de Michel Temer para a Marinha pode levar às ruínas o Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (Prosub).

O projeto mais estratégico da Marinha brasileira pretendia lançar ao mar seu primeiro submarino no terceiro trimestre de 2018, mas com os cortes que chegam a 30%, o feito não deve ser realizado. O projeto é orçado em R$ 30 bilhões, dos quais foram gastos R$ 16 bilhões desde 2008, quando foi anunciado.

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Reportagem de Jeferson Ribeiro, do jornal O Globo, detalha que o estaleiro onde o submarino é construído já diminuiu o ritmo de trabalho e agora torce por uma nova liberação de recursos.

De acordo com a Marinha, o submarino é estratégico para que o Brasil se torne um dos cinco países no mundo a deter a tecnologia de construção de um submarino nuclear, além de renovar a frota de quatro submarinos, já bastante desatualizados.

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O comandante da Marinha, o almirante de esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, alerta para o risco de o Prosub naufragar e o país ter sua imagem associada a um fracasso.

"Assim como o sucesso vai representar uma nova perspectiva para o Brasil no cenário internacional em termos de respeito e credibilidade, o fracasso pode representar exatamente o oposto. Ou seja, o Brasil não conseguiu", diz ele. "Isso vai sempre ficar marcado como um fracasso", completa.

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Em 2014, quando inaugurou o prédio principal do Estaleiro de Construção de Submarinos no Estaleiro e Base Naval da Marinha, em Itaguaí (RJ), utilizado para a construção dos cinco submarinos nucleares, Dilma Rousseff comentou a importância do projeto para uma defesa bem equipada para defender a soberania do país e o pré-sal.

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