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      PT e aliados criticam política de juros altos

      "Com a economia em retração, é impraticável manter as atuais taxas de juros", disse o presidente nacional do PT, Rui Falcão; "Não dá para ter juros de 13,75% com a economia do jeito que está. Estamos enxugando gelo", comentou o senador Romero Jucá (PMDB-RR); no mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa de juros básicos (Selic) para 13,75% ao ano, maior índice desde janeiro de 2009; projeções apontam que o Banco Central deverá manter a tendência de alta

      "Com a economia em retração, é impraticável manter as atuais taxas de juros", disse o presidente nacional do PT, Rui Falcão; "Não dá para ter juros de 13,75% com a economia do jeito que está. Estamos enxugando gelo", comentou o senador Romero Jucá (PMDB-RR); no mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa de juros básicos (Selic) para 13,75% ao ano, maior índice desde janeiro de 2009; projeções apontam que o Banco Central deverá manter a tendência de alta (Foto: Paulo Emílio)
      Paulo Emílio avatar
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      247 - O PT e a base aliada voltaram a criticar os rumos da economia do governo da presidente Dilma Rousseff. Os ataques, agora, foram dirigidos à política de juros do Banco Central. No mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa de juros básicos (Selic) para 13,75% ao ano, maior índice desde janeiro de 2009. As projeções apontam que o Banco Central deverá manter a tendência de alta nas próximas reunião do Copom. "Com a economia em retração, é impraticável manter as atuais taxas de juros", disse o presidente nacional do PT, Rui Falcão. O PCdoB também afirmou que os juros altos vão na contramão da retomada do crescimento da economia.

      "Não dá para ter juros de 13,75% com a economia do jeito que está. Estamos enxugando gelo", observou o senador Romero Jucá (PMDB-RR). O assunto constou da reunião realizada na semana passada entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva junto com deputados e senadores do partido. De acordo com vários dos participantes da reunião, Lula teria criticado a política de juros altos, além de defender a ampliação da oferta de crédito. A Executiva Nacional do PT pediu, há cerca de dez dias, "a imediata reversão da elevação da taxa de juros praticada pelo Banco Central".

      Nesta semana, novas criticas fora feitas pela Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT. "Seis meses após o governo anunciar a adoção de um ajuste fiscal, com o objetivo de recuperar as finanças públicas e restabelecer um cenário de maior confiança da economia brasileira, os principais indicadores de confiança permanecem em queda livre", destaca um texto do economista Guilherme Mello.

      Resolução divulgada pela Comissão Política Nacional do PCdoB também afirma que o aumento de juros está na contramão da retomada do crescimento.

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