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      Reajuste da gasolina deve vir, mas será menor do que a Petrobras espera

      O Palácio do Planalto ainda não bateu o martelo sobre quando será o aumento, mas o tema está na pauta da reunião do Conselho de Administração da companhia, da próxima sexta-feira 31; segundo uma fonte do jornal O Estado de S. Paulo, o reajuste deve ser menor do que vem pedindo a presidente da estatal, Graça Foster, nos últimos meses

      gasolina (Foto: Gisele Federicce)
      Gisele Federicce avatar
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      Por Lara Rizério

      SÃO PAULO - De acordo com uma fonte ouvida pelo jornal O Estado de S. Paulo, o governo deve anunciar em breve o reajuste dos preços dos combustíveis de forma a acalmar o mercado e atender às necessidades de recomposição de caixa da Petrobras (PETR3;PETR4). Porém, segundo o jornal, o reajuste deve ser menor do que vem pedindo a presidente da estatal, Graça Foster, nos últimos meses.

      O Palácio do Planalto ainda não bateu o martelo sobre quando será o aumento de preço, mas o tema está na pauta da reunião do Conselho de Administração da companhia, da próxima sexta-feira, dia 31.

      O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a afirmar que aumentos de preços ocorrerão ainda em 2014, em meio à tradição de conceder ao menos um reajuste a cada ano. Dentro do conselho de administração, no entanto, não há consenso de que este seja o melhor momento.

      "Os preços estão ajustados ao mercado internacional, não tem defasagem. Será que o governo vai reajustar com a inflação do jeito que está? A justificativa era a defasagem, agora não acho que o governo arriscaria a meta da inflação. Só vamos saber na 6ª-feira", avaliou o conselheiro Silvio Sinedino, que representa os trabalhadores no Conselho em entrevista ao Estadão.

      A reunião também contará com análise dos resultados da companhia no terceiro trimestre e trará à pauta as novas denúncias de irregularidades decorrentes da Operação Lava Jato.

      Na manhã seguinte ao resultado das eleições, a Petrobras divulgou dois comunicados positivos aos investidores, mas, ainda assim, as ações se mantiveram em queda durante o dia. As ações preferenciais caíram 12,33% e as ordinárias, 11,34%.

      Antes da abertura das operações financeiras na BM&FBovespa, foi anunciada a descoberta de petróleo na perfuração do primeiro poço do super campo de Libra, pré-sal da Bacia de Santos, que já estava registrada desde sexta-feira, 24, na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP).

      A produção no pré-sal foi um trunfo usado na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, que promete transformar o petróleo em R$ 1,3 trilhão para a educação em 35 anos. Em seguida, a Petrobras comunicou a contratação de duas consultorias para investigar casos de corrupção na empresa, outro tema muito debatido nos últimos meses. Mas nada conteve a queda dos papéis.

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