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Economia

Receita cobra R$ 18 bi do Itaú Unibanco por fusão

Cobrança de cerca de 18,7 bilhões da instituição financeira é em impostos atrasados, multas e juros relacionados aos instrumentos contábeis usados para a unificação das operações que formaram o maior banco privado do país; valor cobrado pela Receita Federal supera o lucro líquido obtido pelo banco no ano passado, que foi de R$ 13,5 bilhões; ações caíram mais de 2%

Cobrança de cerca de 18,7 bilhões da instituição financeira é em impostos atrasados, multas e juros relacionados aos instrumentos contábeis usados para a unificação das operações que formaram o maior banco privado do país; valor cobrado pela Receita Federal supera o lucro líquido obtido pelo banco no ano passado, que foi de R$ 13,5 bilhões; ações caíram mais de 2% (Foto: Gisele Federicce)
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SÃO PAULO, 16 Ago (Reuters) - A Receita Federal está cobrando do Itaú Unibanco cerca de 18,7 bilhões de reais em impostos atrasados, multas e juros relacionados aos instrumentos contábeis usados para a unificação das operações que formaram o maior banco privado do país.

Segundo comunicado do Itaú Unibanco divulgado nesta sexta-feira, a Receita Federal autuou a instituição financeira, cobrando 11,845 bilhões de reais em Imposto de Renda, além de 6,867 bilhões em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, acrescidos de multa e juros.

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As ações do Itaú Unibanco exibiam queda de 1,85 por cento, às 12h08, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 0,87 por cento.

O valor cobrado pela Receita supera o lucro líquido obtido pelo banco no ano passado, que foi de 13,5 bilhões de reais. Procurado, o banco disse que não daria informações adicionais além das divulgadas no fato relevante.

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O anúncio ocorreu quase um ano depois que a Receita afirmou que estava iniciando cobrança de 86 bilhões de reais em impostos atrasados, na maior ação de recuperação de débitos já realizada pelo órgão.

Em janeiro, a Receita cobrava mais de 6 bilhões de reais da mineradora MMX, da produtora de cosméticos Natura, da produtora de celulose Fibria e da empresa de logística Santos Brasil, em processos que incluíam recolhimento de Imposto de Renda e de Contribuição Social

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O Itaú Unibanco classificou como "remoto" o risco de perda no processo aberto pela Receita, mas não informou se provisionará a cobrança em seus balanços futuros.

A instituição afirmou que as operações de fusão do Itaú com o Unibanco em 2008 foram legítimas e que foram aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pelo Banco Central e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

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