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      Recessão Temer-Meirelles afunda o comércio

      Para economistas, tudo indica que as vendas no varejo caíram pelo quarto mês consecutivo, em mais um sinal negativo da recessão Temer-Meirelles; a contínua deterioração do mercado de trabalho e a fraca concessão de crédito são as principais razões para o resultado; depois de uma retração de 1% em setembro, a média das projeções de 24 instituições financeiras e consultorias ouvidas aponta que, em outubro, o volume de vendas no varejo restrito, que não inclui automóveis e material de construção, foi 0,8% menor, na comparação com o mês anterior, feitos os ajustes sazonais

      Mulher faz compras supermercado, varejo (Foto: Giuliana Miranda)
      Giuliana Miranda avatar
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      247 - As vendas no varejo caíram pelo quarto mês consecutivo, em mais um sinal negativo da recessão Temer-Meirelles. Na avaliação de economistas, a contínua deterioração do mercado de trabalho e a fraca concessão de crédito são as principais razões para o resultado. Depois de uma retração de 1% em setembro, a média das projeções de 24 instituições financeiras e consultorias ouvidas aponta que, em outubro, o volume de vendas no varejo restrito, que não inclui automóveis e material de construção, foi 0,8% menor, na comparação com o mês anterior, feitos os ajustes sazonais.

      As informações são do Valor.

      "As projeções para a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), a ser divulgada hoje pelo IBGE, vão de queda de 2,3% até crescimento de 0,5%. Já o varejo ampliado - que considera, além dos oito segmentos analisados no restrito, os de veículos e materiais de construção - deve ter a oitava queda mensal consecutiva, dizem analistas. A média das projeções de 21 analistas é de queda de 0,8% no mês e de 10,3% na comparação com igual período do ano anterior.

      Para Luiz Fernando Castelli, economista da GO Associados, a combinação de desemprego em nível bastante alto, crédito escasso e confiança estagnada continuam a ser os fatores a explicar a apatia do comércio, que não dá sinal de reação no curto prazo.

      Para ele, as vendas caíram 1,2% entre setembro e outubro, indicando mais um trimestre de fraqueza para o consumo das famílias. "É um fim de ano ainda desanimador, especialmente para o consumo", afirma ele."

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