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      Redução dos juros refletirá sobre taxas de serviços bancários

      Quem diz o economista Mrio Rodrigues, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) e consultor da Federao Brasileira de Bancos (Febraban)

      Redução dos juros refletirá sobre taxas de serviços bancários (Foto: DIVULGAÇÃO)
      Gisele Federicce avatar
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      Agência Brasil – A redução dos juros bancários, estratégia dos bancos públicos para aumentar a base de clientes, deve gerar uma concorrência “sem volta”, e os bancos privados terão de fazer alguma coisa para reduzir custos e segurar seus correntistas. A afirmação é do economista Mário Rodrigues, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) e consultor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

      Em entrevista à Agência Brasil, Rodrigues disse que a redução de taxas lideradas pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal dá novo desenho a um mercado cada vez mais competitivo, no qual os consumidores pressionam por melhores oportunidades de investimento. “Isso incentiva a concorrência e, com certeza, haverá mais competição, com cada banco oferecendo vantagens.”

      Para ele, uma das vantagens adicionais, em decorrência da própria competitividade do sistema financeiro nacional, pode vir a ser, mais à frente, a redução ou até mesmo isenção das atuais taxas cobradas pelos serviços bancários. [As taxas] “têm um peso ainda não percebido pelo consumidor em geral, mas, quando se incentiva de fato a concorrência, custos menores dos serviços passam a fazer a diferença.”

      Rodrigues acredita que o novo cenário concorrencial exigirá que as instituições financeiras, em vez de onerar os usuários, apresentem vantagens e criem programas de capacitação de pessoal para conquistar e fidelizar clientes através de produtos rentáveis. Os bancos terão ainda que criar planos de benefícios exclusivos para atrair clientes, caso contrário, começarão a perder espaço no mercado, disse ele.

      De acordo com o economista, os investimentos recentes em automatização dos serviços afastaram clientes das agências, tornando o relacionamento bancário impessoal e mecânico. Isso gerou, porém, insatisfação para um tipo de cliente que reclama, inclusive, do fato de sequer conhecer o gerente de sua conta. Para Rodrigues, seria interessante “chamar” essa pessoa para dentro da agência, dando-lhe atenção especial, o que ajudaria a fidelizar o cliente.

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