Retomada da economia brasileira será lenta, dizem especialistas
Para especialistas, os resultados do PIB divulgados ontem, indicando um recuo de 3,6%, mostram que a economia brasileira chegou ao fundo do poço e experimentou o período mais agudo de sua crise; pela primeira vez desde o início da série histórica do IBGE, iniciada em 1996, todos os principais indicadores do PIB tiveram recuo; houve queda no investimento (10,2%), na agropecuária (6,6%), no consumo das famílias (4,2%) e na indústria (3,8%); a retomada, eles preveem, deve ser lenta; a instabilidade política e a operação Lava Jato colocam freios em previsões mais otimistas; há ainda alguma dúvida sobre o desemprego e a retomada de investimentos no curto prazo
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Para especialistas, os resultados do PIB divulgados ontem, indicando um recuo de 3,6%, mostram que a economia brasileira chegou ao fundo do poço e experimentou o período mais agudo de sua crise. Pela primeira vez desde o início da série histórica do IBGE, iniciada em 1996, todos os principais indicadores do PIB tiveram recuo. Houve queda no investimento (10,2%), na agropecuária (6,6%), no consumo das famílias (4,2%) e na indústria (3,8%). A economia brasileira encolheu 0,9% no último trimestre do ano, contrariando previsões de analistas, que projetavam queda de 0,5%. A retomada, eles preveem, deve ser lenta.
As informações são de reportagem de Lucas Vetorazzo e Fernanda Perin na Folha de S.Paulo.
O resultado do PIB, que em 2016 recuou 3,6%, mostra, segundo economistas, que a economia chegou enfim ao fundo do poço e experimentou o período mais agudo de sua crise. O caminho daqui para frente deve ser de recuperação, de acordo analistas ouvidos pela Folha.
Pela primeira vez desde o início da série histórica do IBGE, iniciada em 1996, todos os principais indicadores do PIB tiveram recuo. Houve queda no investimento (10,2%), na agropecuária (6,6%), no consumo das famílias (4,2%) e na indústria (3,8%).
A economia brasileira encolheu 0,9% no último trimestre do ano, contrariando previsões de analistas, que projetavam queda de 0,5%. A surpresa não foi suficiente, porém, para alterar as estimativas deste ano.
Há consenso no mercado de que a retomada deve começar até o segundo semestre, com o PIB fechando o ano com alta entre 0,5% e 1%.
"A dúvida que resta ainda, contudo, é quanto à velocidade com que essa retomada poderá ocorrer.
Por outro lado, a instabilidade política e a operação Lava Jato colocam freios em previsões mais otimistas. Há ainda alguma dúvida sobre o desemprego e a retomada de investimentos no curto prazo."
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: