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Economia

Risco do Brasil é menor do que o dos EUA, diz Mantega

O CDS americano, que mede a possibilidade de no pagamento da dvida pblica, est em 49 pontos, contra 42 do brasileiro

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que, pela primeira vez na história, o risco do Brasil é menor que o dos Estados Unidos. Em entrevista no Palácio do Planalto, Mantega disse que a notícia mostra "a solidez da economia brasileira e a confiança que temos do mercado". Mantega citou o risco medido pelo swap de default de crédito (CDS, na sigla em inglês), que representa o custo de proteção contra o não pagamento da dívida pública. Segundo ele, "quem tem medo do não cumprimento de pagamentos, faz um seguro". Ontem, o CDS do Brasil recuou a 42 pontos base no prazo de um ano, ante o custo de 49 pontos base para proteção da dívida dos EUA em um prazo equivalente. Mantega disse que o governo está "muito feliz" com essa classificação sobre o custo para garantir proteção contra eventual calote da dívida brasileira.

A declaração de Mantega foi feita no mesmo dia em que foi anunciada a produção industrial de maio nos Estados Unidos, abaixo do esperado. O índice cresceu 0,1%, informou hoje o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). O resultado ficou levemente abaixo das previsões dos analistas, que esperavam uma alta de 0,2%. A utilização da capacidade instalada seguiu em 76,7% em maio, na comparação com abril. Economistas esperavam aumento da taxa utilização da capacidade para 77,0%.

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A produção de veículos e autopeças caiu 1,5% em maio, após recuar 6,5% em abril. Apesar do recuo da fabricação de automóveis, a produção manufatureira dos EUA subiu 0,4%, depois de apresentar queda de 0,5% em abril. Excluindo carros e autopeças, a produção manufatureira subiu 0,6%. Em comparação com maio de 2010, a produção industrial avançou 3,4%.

A produção caiu em maio em várias outras indústrias, incluindo alimentos e bebidas, madeira, metais e impressão, enquanto a produção de móveis, maquinários, têxteis e petróleo aumentou. Já a produção mineradora subiu 0,5% em maio, enquanto a das empresas de serviços públicos recuou 2,8%. A produção do setor de serviços, que representa a maior parte da economia dos EUA, não é refletida nos dados da produção industrial.

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