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Economia

Série de reveses revela declínio da ESH Capital no mercado financeiro

A gestora, de Vladimir Timerman, enfrenta uma sangria de investidores, uma redução significativa no número de cotistas e uma queda substancial no patrimônio líquido

Vladimir Timerman (Foto: Divulgação)
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247 - Sob a bandeira duvidosa do ativismo em favor do acionista minoritário, a gestora Esh Capital tem enfrentado uma série de reveses em suas estratégias, expondo um cenário de descrédito junto ao mercado de capitais, relata o Correio da Manhã. O foco central de suas operações reside no mini fundo de investimentos Esh Theta Master Fundo De Investimento Multimercado, que tem sido palco de manobras controversas e malsucedidas. O CEO da Esh, Vladimir Timerman, tem adotado uma abordagem agressiva, convocando assembleias em série em empresas como a construtora Gafisa e a imobiliária agrícola Terra Santa. Seu objetivo é mudar a administração dessas empresas ou, em alguns casos, assumir diretamente o controle.

No entanto, as investidas da Esh Capital têm sido marcadas por derrotas tanto administrativas quanto judiciais. Após tentativas fracassadas de influenciar o rumo das empresas, Timerman recorre às redes sociais para desacreditar as empresas que rejeitaram seus pleitos, além de lançar acusações infundadas contra o corpo técnico da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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Os resultados financeiros da Esh Capital também pintam um quadro sombrio. Seu fundo Esh Theta 18 tem enfrentado uma sangria de investidores, com uma redução significativa no número de cotistas e uma queda substancial no patrimônio líquido. A rentabilidade do fundo também tem sido comprometida, com quedas acentuadas nos últimos anos.

Além disso, a gestora tem sido alvo de críticas por suas práticas no mercado de ações. Timerman é acusado de manipulação de mercado, como no caso da varejista Mobly, onde uma ação fraudulenta resultou em perdas significativas para os investidores.

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As tentativas da Esh Capital de pressionar empresas através de convocações de assembleias têm sido contestadas tanto pela CVM quanto pelo Judiciário. Em casos recentes envolvendo a Terra Santa e a Gafisa, as investidas da gestora foram consideradas ilegais e irregulares, resultando em derrotas expressivas.

A decisão desfavorável da CVM em relação à assembleia convocada pela Esh Capital para a Gafisa foi seguida por uma determinação judicial que isentou a construtora de realizar uma nova assembleia. Esses desdobramentos deixaram claro o quanto as investidas da gestora têm prejudicado as empresas alvo de suas ações.

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Diante desses eventos, cresce a desconfiança em relação à conduta da Esh Capital e de seu CEO. As práticas questionáveis da gestora têm levantado preocupações sobre a integridade do mercado de capitais e sobre a segurança dos investidores. A impunidade diante desses comportamentos cria uma atmosfera de incerteza e mina a credibilidade do órgão regulador.

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