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      Setor de Serviços volta a crescer no Brasil

      O setor de serviços do Brasil deixou para trás quatro meses de contração e cresceu com força em fevereiro; o Índice de Gerentes de Compras (PMI, sigla em inglês), divulgado nesta quarta-feira, 4, subiu a 52,3 em fevereiro, ante 48,4 em janeiro, indo acima da marca de 50 que separa crescimento de contração pela primeira vez em cinco meses; índice é o mais alto em 15 meses; destaque ficou para a categoria de Hotéis e Restaurantes

      O setor de serviços do Brasil deixou para trás quatro meses de contração e cresceu com força em fevereiro; o Índice de Gerentes de Compras (PMI, sigla em inglês), divulgado nesta quarta-feira, 4, subiu a 52,3 em fevereiro, ante 48,4 em janeiro, indo acima da marca de 50 que separa crescimento de contração pela primeira vez em cinco meses; índice é o mais alto em 15 meses; destaque ficou para a categoria de Hotéis e Restaurantes (Foto: Paulo Emílio)
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      SÃO PAULO (Reuters) - O setor de serviços do Brasil deixou para trás quatro meses de contração e cresceu com força em fevereiro, impulsionado por um sólido aumento no volume de novos negócios, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta quarta-feira, 4.

      O Markit, que compila os dados, informou que o índice subiu a 52,3 em fevereiro, ante 48,4 em janeiro, indo acima da marca de 50 que separa crescimento de contração pela primeira vez em cinco meses. A leitura também é a mais alta em 15 meses, já que iguala a de novembro de 2013.

      O resultado foi suficiente para compensar a contração vista no mês passado no setor industrial, levando o PMI Composto do Brasil a 51,3 em fevereiro contra 49,2 em janeiro, primeira vez acima da marca de 50 desde setembro.

      "A melhora no setor de serviços é uma notícia bem-vinda, mas a incerteza sobre a sustentabilidade da recuperação econômica continua já que o país passa por um período de inflação alta, moeda mais fraca e condições de demanda reduzidas", disse em nota a economista do Markit Pollyanna De Lima.

      Na área de serviços, o destaque ficou para a categoria de Hotéis e Restaurantes, mas houve queda na atividade de Correios e Telecomunicações e de Aluguéis e Atividades de Negócios.

      Segundo o Markit, os participantes da pesquisa citaram a obtenção de novos contratos, melhores estratégias de marketing e aumento do turismo como razões para o aumento dos níveis de produção.

      A entrada de novos trabalhos aumentou em cinco das seis categorias avaliadas, com destaque para Transportes e Armazenamento e para Hotéis e Restaurantes.

      Isso levou a um aumento no número de funcionários, com a taxa de criação de vagas atingindo recorde de 32 meses. Somente a categoria de Correios e Telecomunicações registrou redução na criação, porém marginal.

      Em relação aos custos, a taxa de inflação de insumos foi a segunda mais forte em mais de seis anos, com os entrevistados citando preços mais altos de combustíveis, de alimentos e de serviços de infraestrutura, bem como algumas citações de taxas de câmbio desfavoráveis.

      Essa carga adicional foi repassada aos clientes, e os preços cobrados aumentaram em todos os subsetores, destacadamente nos de Transportes e Armazanamento e de Hotéis e Restaurantes.

      Diante desse cenário, o grau de sentimento positivo registrado em fevereiro foi o mais forte desde junho, com expectativas de demanda melhor, investimentos em infraestrutura e planos de expansão de negócios.

      Apesar de o PMI indicar melhora na atividade de serviços, a confiança do setor apurada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) renovou em fevereiro o menor patamar histórico ao cair 5,4 por cento.

      (Por Camila Moreira)

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