Setor do petróleo já soma 300 mil demissões no mundo
Consultorias apontam que o maior impacto foi sentido entre os prestadores de serviços, que contabilizam 121.098 demitidos até agora, ou 47,7% do total; companhias de perfuração respondem por 16,1% dos cortes, com 41,7 mil funcionários a menos, seguidas pelas empresas de suprimento, com 43 mil demissões (16,7% do total); “Acredito (que o número crescerá). Obviamente, até quanto o preço do petroleo pode cair é uma pergunta muito complexa e não há resposta fácil”, disse John Graves, presidente e fundador da Graves & Co.
247 – Levantamentos de consultorias internacionais apontam que mais de 300 mil postos de trabalho já foram perdidos no setor de petróleo e gás em todo o mundo desde o início da queda dos preços da commodity. Ontem, o barril do Brent, referência internacional, era cotado a US$ 28,74.
Segundo a Graves & Co., maior impacto foi sentido entre os prestadores de serviços, que contabilizam 121.098 demitidos até agora, ou 47,7% do total. Companhias de perfuração respondem por 16,1% dos cortes, com 41,7 mil funcionários a menos, seguidas pelas empresas de suprimento, com 43 mil demissões (16,7% do total).
A empresa de recursos humanos do setor de energia Swift Worldwide Resources aponta que há companhias com reduções de vagas perto de dez mil, como é o caso de Schlumberger (11 mil), Halliburton (nove mil), Baker Hugues (10.500) e Weatherford (11 mil).
“Acredito (que o número crescerá). Obviamente, até quanto o preço pode cair é uma pergunta muito complexa e não há resposta fácil. Acredito que as coisas vão piorar antes de melhorarem. Não sei se esse número vai crescer além de 300 mil ou não. Isso está além da minha habilidade de prever”, disse John Graves, presidente e fundador da Graves & Co., em entrevista ao Globo.
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