Sindicato acredita que empregos do HSBC poderão ser preservados
A presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvândia Moreira, afastou o risco iminente de um corte nos empregos do HSBC, mas disse que acompanha o fato com preocupação; "Eles [banco] pretendem manter no Brasil negócios com grandes investidores, clientes de renda mais alta", justificou ela, acrescentando que houve uma "má interpretação" sobre o anúncio feito pelo presidente mundial da instituição sobre a venda das atividades no Brasil
Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil
A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvândia Moreira, que também ocupa a vice-presidência da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo a Financeiro (Contraf), afastou hoje (9) o risco iminente de um corte nos empregos do HSBC. Apesar disso, ela disse que acompanha o fato com preocupação.
Juvândia informou que assim que soube das notícias veiculadas de que a instituição britânica iria eliminar 50 mil postos de trabalho no mundo, dos quais 21 mil no Brasil, entrou em contato com o CEO do banco no país, André Brandão. De acordo com a dirigente sindical, nessa conversa, ele confirmou apenas o interesse de se manter o processo de venda sem falar em demissões.
"Na verdade, houve uma má interpretação sobre o anúncio feito pelo presidente mundial [do banco]. Eu tive acesso ao documento original em inglês no qual fala-se apenas da venda, e que eles [banco] pretendem manter no Brasil negócios com grandes investidores, clientes de renda mais alta", justificou ela.
Juvândia, no entanto, reconhece que o caso é "preocupante", pois se for consolidada a venda da maioria dos ativos será necessário saber se os novos controladores irão assumir os atuais quadros de pessoal. Ela revelou que a maioria dos empregados atua em agências de Curitiba e, em segundo lugar, em São Paulo. Mas não soube precisar o número de bancários mantidos pela instituição em cada uma dessas praças.
Em nota, o HSBC Holdings confirmou, nesta manhã, no seu Investor Day, em Londres, que pretende vender a sua operação no país, mas que, de fato, irá manter escritórios de atendimento à empresas de grande porte que negociam no Exterior.
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