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Economia

Standard & Poor's dá nota vermelha aos EUA

Agncia de rating rebaixou de estvel a negativa a dvida soberana do governo norte-americano, deciso derruba bolsas

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247 – Os republicanos estão em festa nos Estados Unidos, na manhã desta segunda-feira, com uma dura e surpreendente derrota do governo democrata de Barack Obama. A agência de rating Standard & Poor's (S&P) rebaixou há pouco de “estável” para “negativa” as perspectivas da dívida soberana do país, devido ao déficit público e ao elevado endividamento. A “nota vermelha” no boletim dos EUA, associada à crise do euro, causou baixa de 1,5% no índice Dow Jones e de 1,4% na Nasdaq, na abertura dos mercados.

 A análise e as previsões da agência são duras. Para a S&P, o déficit e a dívida norte-americanas são “muito grandes” e não há perspectivas de que o governo consiga do governo de reduzi-los. Projetando-se um crescimento da economia dos EUA na casa de 3% ao ano, a Standard & Poor's calcula que o déficit público, embora tenda a encolher de forma gradual, seguirá acima de 6% ao ano, atingindo a marca de 84% em 2013. Mesmo que Washington consiga derrubar o déficit para 4,6% ao ano e a dívida para 80% do PIB, a agência considera que “o perfil fiscal dos EUA menos robusto” que o de outros países.

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 A Casa Branca reagiu rapidamente e afirmou que está pronta para tomar as medidas necessárias com o objetivo de reduzir seus déficits e assinalou ainda que os dois principais partidos no Congresso estão comprometidos com essa meta. “Acreditamos que o cenário negativo traçado pela Standard & Poor's subestima a capacidade dos líderes dos Estados Unidos de abordarem juntos os desafios fiscais que enfrenta a nação”, declarou Mary Miller, da Secretaria do Tesouro para Mercados Financeiros.

 Nos próximos dias, o presidente Barack Obama seguirá vendendo o peixe, em diversos atos públicos, de seu plano para reduzir o rombo nas contas públicas. No Congresso, democratas e republicanos estão mais do que convencidos de que é preciso agir para solucionar a crise, mas os correligionários de George W. Bush condicionam a aprovação de um pacote de medidas à redução dos gastos públicos. Isso significaria cortes em programas sociais, uma decisão que custaria pontos a Obama junto às camadas mais pobres da população a pouco mais de um ano das eleições presidenciais.

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