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Economia

Taxa de desemprego fica estável no primeiro mês do governo Lula

A taxa do período de novembro a janeiro é a menor registrada pelo IBGE desde 2015

(Foto: Reuters/Amanda Perobelli)
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Infomoney - A taxa de desemprego no Brasil ficou em 8,4%% no trimestre móvel encerrado em janeiro, praticamente estável em relação à desocupação verificada em outubro (8,3%). Em dezembro, a taxa estava em 7,9%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e foram divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O dado ficou um pouco acima do esperado pelo mercado, que previa uma taxa de desocupação de 8,3%, segundo o consenso Refinitiv.

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A taxa do período de novembro a janeiro é a menor registrada pelo IBGE desde 2015. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve queda de 2,9 pontos porcentuais.

O contingente de pessoas desocupadas no trimestre foi de 9,0 milhões, o mesmo do trimestre terminado em outubro, mas com registro de queda de 3 milhões de pessoas na comparação anual, quando havia 12 milhões de pessoas nessa condição.

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Para Adriana Beringuy, coordenadora da PNAD Contínua, essa estabilidade ainda pode ser uma repercussão da redução da procura por trabalho nos meses de novembro e dezembro de 2022 sobre o início de 2023.

Beringuy afirma que pelo lado da ocupação, o registro é de queda no trimestre, após uma sequência de expansão do número de trabalhadores nos trimestres móveis de 2022. Já no confronto anual, o contingente de ocupados segue crescendo, com alta de 3,4%.

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“Se pelo lado da desocupação, há uma estabilidade, pelo lado da geração de trabalho o movimento já é de perda de ocupação. Observamos, assim, dois panoramas: em uma análise de mais curto prazo é observada uma queda na formação de trabalho enquanto no confronto com um ano atrás o cenário ainda é de ganho de ocupação”, comparou.

Segundo a coordenadora, entre os setores que mais influenciaram os resultados do trimestre, é possível perceber perda de ocupação das atividades de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, além de Administração pública, educação e saúde.

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Rendimentos

O rendimento real habitual cresceu 1,6% no trimestre terminado em janeiro, para R$ 2.835, e teve alta 7,7% na comparação anual. Para Beringuy, entre os setores que influenciaram esse crescimento estão Alojamento e alimentação, Administração pública, saúde e educação e Serviços domésticos.

Desalentados

O contingente de pessoas desalentadas, que fazem parte da força de trabalho potencial e que gostariam de trabalhar, mas que não buscaram trabalho por não entenderam que teriam êxito, foi de aproximadamente 4 milhões no trimestre terminado em janeiro.

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Essa estimativa representa uma redução de 5,3%, ou 220 mil pessoas, em relação ao trimestre terminado em outubro de 2022.

Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o indicador apresentou também variação negativa (-16,7%), quando havia no Brasil 4,8 milhões de pessoas desalentadas.

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