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Economia

Temer coloca indústria do Brasil na lanterna global

Um relatório do Deutsche Bank distribuído a seus clientes aponta que a indústria brasileira caiu para a última posição no mundo, com Michel Temer e Henrique Meirelles no comando da economia, de acordo com o índice PMI (que diz respeito às encomendas do setor); além disso, o banco alemão também aponta que há uma recuperação industrial nos Estados Unidos, na Europa, no Japão e na China – ou seja, enquanto o mundo volta a crescer, o Brasil afunda com o golpe, que fez com que, por exemplo, as vendas da indústria automobilística recuassem dez anos em 2016; na Europa, o índice industrial é o mais forte em cinco anos e meio

Um relatório do Deutsche Bank distribuído a seus clientes aponta que a indústria brasileira caiu para a última posição no mundo, com Michel Temer e Henrique Meirelles no comando da economia, de acordo com o índice PMI (que diz respeito às encomendas do setor); além disso, o banco alemão também aponta que há uma recuperação industrial nos Estados Unidos, na Europa, no Japão e na China – ou seja, enquanto o mundo volta a crescer, o Brasil afunda com o golpe, que fez com que, por exemplo, as vendas da indústria automobilística recuassem dez anos em 2016; na Europa, o índice industrial é o mais forte em cinco anos e meio (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – O estrago econômico do golpe foi medido pelo banco alemão Deutsche Bank, que colocou a indústria brasileira em último lugar no mundo, em dezembro de 2016, utilizando o índice PMI (que mede as intenções de encomendas do setor).

No Brasil, o índice PMI foi a 45,2 em dezembro e é o menor sem seis meses.

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Curiosamente, o mundo voltou a crescer, enquanto o Brasil decidiu afundar com seu golpe contra a democracia e contra os trabalhadores. 

O relatório do Deutsche aponta, por exemplo, que houve crescimento nos Estados Unidos, na Europa, na China e no Japão.

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Abaixo, trecho do relatório em inglês:

The December PMI data shows an ongoing strengthening of the global economy in a number of respects:

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i) All large economy manufacturing sectors are growing, and the PMIs for all of the US, Japan, EUR and China are up over the last 3m.

ii) Only Greece in the DM world has a PMI below 50. 

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iii) Weak spots, like Brazil and Turkey represent ongoing domestic problems, while India’s PMI slide below 50 is easily explained by the demonetization shock. 

On a 12m change basis the US ISM shows the biggest improvement, but this highlights US weakness a year ago, more than unusual strength of late.  This time the US is holding its own despite a strong USD, because global growth is more resilient, thanks to commodity prices finding a floor, less stress on high yield, and less spillover onto risk appetite from China currency weakness. In addition, the US economy has had time to adapt to USD strength and is now looking toward a fiscal stimulus.  These are all reasons why the USD rally will not immediately be ‘the source of its own demise’, when compared with early 2016.

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Confira, ainda, o gráfico:

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Abaixo, reportagem da Reuters sobre o declínio da indústria brasileira:

SÃO PAULO (Reuters) - A atividade industrial do Brasil atingiu em dezembro o patamar mais fraco em seis meses em meio a fortes quedas nos volumes de produção e no nível de emprego, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira.

O IHS Markit informou que o PMI foi a 45,2 em dezembro de 46,2 em novembro, com a recessão econômica afetando com força a entrada de novos negócios e a produção e ampliando o cenário de retração do setor --leitura abaixo da marca de 50 aponta contração.

Além da fragilidade econômica, a demanda fraca e as pressões competitivas levaram o nível de novos trabalhos a cair em dezembro com a maior força em seis meses. Os novos pedidos para exportação também apresentaram perdas.

Isso levou a produção a cair pela taxa mais rápida desde junho, com reduções em todos os três subsetores pesquisados, sendo a mais acentuada entre os bens de capital.

Esse cenário levou a mais cortes de empregos, chegando ao 22º mês de perdas, com destaque para os trabalhadores do setor de bens de capital.

Já a inflação de custos chegou a um recorde de quatro meses em dezembro, levando a um aumento mais forte nos preços de venda. O enfraquecimento da moeda fez com os preços pagos por produtos importados aumentassem, ao mesmo tempo em que algumas empresas tentaram proteger as margens de lucro.

"O cenário para 2017 parece adverso em meio a vários obstáculos significativos que a economia brasileira enfrenta, incluindo a deterioração do mercado de trabalho, o consumo fraco, cortes de orçamento, distúrbios políticos e demanda fraca nos mercados externos", apontou em nota a economista do IHS Markit Pollyanna De Lima.

Em outubro, a produção industrial recuou 1,1 por cento sobre o mês anterior, no pior resultado para o mês desde 2013 e iniciando o quarto trimestre com mais fraqueza, de acordo com os dados do IBGE.

Leia ainda reportagem da Reuters sobre a retomada europeia:

Atividade empresarial da zona do euro tem ritmo mais forte em mais de 5 anos em dezembro, diz PMI 

LONDRES (Reuters) - A atividade empresarial na zona do euro encerrou 2016 no ritmo mais rápido em cinco anos e meio, mostrou nesta quarta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), uma vez que a moeda mais fraca impulsionou a demanda em dezembro.

O índice PMI Composto final do IHS Markit para a zona do euro subiu a 54,4 em dezembro ante 53,9 em novembro, contra medição preliminar de 53,9 e no nível mais alto desde maio de 2011.

O índice permanece desde meados de 2013 acima da marca de 50 que divide crescimento de contração.

"As indústrias e, em menor grau, o setor de serviços estão se beneficiando do euro mais fraco, que está impulsionando as exportações de bens e encorajando a demanda por serviços como turismo", disse o economista-chefe do IHS Markit Chris Williamson.

Williamson disse que os dados indicam um crescimento econômico no quarto trimestre de 0,4 por cento, em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters no mês passado.

O PMI para o dominante setor de serviços caiu para 53,7 de 53,8 em novembro, mas ficou bem acima da preliminar de 53,1. As indústrias tiveram em dezembro o melhor mês em mais de cinco anos, segundo pesquisa divulgada na segunda-feira.

(Reportagem de Jonathan Cable)


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