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Economia

Temer deixa economia em frangalhos e indústria fecha 1º tri estagnada

A indústria do Brasil encerrou o primeiro trimestre estagnada depois de queda na produção em março, em mais um sinal de que a economia vem mostrando desempenho abaixo do alardeado pelo governo Michel Temer; produção industrial caiu 0,1% por cento em março em relação a fevereiro e o setor terminou o primeiro trimestre estagnado, mostrando forte desaquecimento depois de ter crescido 1,7% no quarto trimestre de 2017; governo Temer já deixou 13,7 milhões de desempregados, o que também afeta o desempenho de outros setores, como o de serviços

A indústria do Brasil encerrou o primeiro trimestre estagnada depois de queda na produção em março, em mais um sinal de que a economia vem mostrando desempenho abaixo do alardeado pelo governo Michel Temer; produção industrial caiu 0,1% por cento em março em relação a fevereiro e o setor terminou o primeiro trimestre estagnado, mostrando forte desaquecimento depois de ter crescido 1,7% no quarto trimestre de 2017; governo Temer já deixou 13,7 milhões de desempregados, o que também afeta o desempenho de outros setores, como o de serviços (Foto: Paulo Emílio)
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Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira, Reuters - A indústria do Brasil encerrou o primeiro trimestre estagnada depois de queda inesperada na produção em março, pressionada pelo setor de bens intermediários, em mais um sinal de que a economia vem mostrando desempenho aquém do esperado.

A produção industrial caiu 0,1 por cento em março em relação a fevereiro, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), frustrando com força a expectativa em pesquisa da Reuters com analistas de alta de 0,6 por cento.

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Com isso, o setor terminou o primeiro trimestre estagnado em comparação com os três meses anteriores, mostrando forte desaquecimento depois de ter crescido 1,7 por cento no quarto trimestre de 2017 sobre o período anterior.

"No primeiro trimestre podemos dizer que estamos longe de uma trajetória de maior consistência para a produção industrial. Temos ainda um mercado de trabalho longe de absorver os desocupados e isso ajuda a atrapalhar o consumo", explicou o gerente da pesquisa no IBGE, André Macedo.

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Na comparação com março do ano passado, houve avanço de 1,3 por cento na produção industrial, também abaixo da expectativa de 3,30 por cento.

O desempenho de março foi influenciado majoritariamente por bens intermediários, que respondem por 60 por cento da indústria e estão ligados à fabricação de matérias-primas. A fabricação desses produtos, como celulose e químicos, caiu 0,7 por cento, terceiro mês seguido de perdas.

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Esse resultado foi suficiente para ofuscar os ganhos de 2,1 por cento entre Bens de Capital e de 0,2 por cento dos Bens de Consumo.

Entre os ramos pesquisados, 14 dos 26 apresentaram recuo, com destaque para bebidas (-3,6 por cento), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,2 por cento) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,2 por cento).

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O ritmo da indústria neste ano vem se mostrando lento mesmo diante da inflação e juros baixos, uma vez que o desemprego ainda elevado contém o consumo e impede melhora econômica mais robusta num ano de eleição presidencial envolta por indefinições.

"A indústria está também numa recuperação lenta e gradual, assim como a economia. O ambiente no país ainda é cercado de incerteza, seja no campo político, seja no campo econômico, e isso acaba trazendo instabilidade para a produção industrial", completou Macedo.

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Indicadores de abril já mostraram que esse cenário econômico não deve ter mudado, ao mostrarem deterioração generalizada da confiança no Brasil, acendendo sinal de alerta sobre a atividade no início do segundo trimestre.

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