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Economia

Temor da Lava Jato faz dólar fechar em alta de 0,86%

O dólar fechou em alta em relação ao real nesta quinta-feira (25), reagindo à notícia de que foi impetrado um habeas corpus preventivo na Justiça do Paraná pedindo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não seja preso na Operação Lava Jato; moeda norte-americana subiu 0,86%, a R$ 3,1281 na venda, mas chegou a avançar mais de 1%, a R$ 3,1339 reais, na máxima da sessão; Instituto Lula negou que tenha impetrado o habeas corpus, bem como o ex-presidente Lula; Justiça também informou que "não existe investigação em curso relativamente a condutas do excelentíssimo ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva"

O dólar fechou em alta em relação ao real nesta quinta-feira (25), reagindo à notícia de que foi impetrado um habeas corpus preventivo na Justiça do Paraná pedindo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não seja preso na Operação Lava Jato; moeda norte-americana subiu 0,86%, a R$ 3,1281 na venda, mas chegou a avançar mais de 1%, a R$ 3,1339 reais, na máxima da sessão; Instituto Lula negou que tenha impetrado o habeas corpus, bem como o ex-presidente Lula; Justiça também informou que "não existe investigação em curso relativamente a condutas do excelentíssimo ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva" (Foto: Paulo Emílio)
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Bruno Federowski; Reuters - O dólar fechou em alta em relação ao real nesta quinta-feira, reagindo à notícia de que foi impetrado um habeas corpus preventivo na Justiça do Paraná pedindo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não seja preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

A moeda norte-americana subiu 0,86 por cento, a 3,1281 reais na venda, mas chegou a avançar mais de 1 por cento, a 3,1339 reais, na máxima da sessão. Segundo dados do BM&F, o volume financeiro ficou em torno de 850 milhão de dólares.

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O jornal Folha de S.Paulo publicou mais cedo em seu site a notícia do habeas corpus preventivo pedindo que Lula não seja preso.

O Instituto Lula, por meio da sua assessoria de imprensa, negou que tenha impetrado o habeas corpus, bem como o ex-presidente Lula. Mais tarde, a Justiça informou via comunicado que "não existe investigação em curso relativamente a condutas do excelentíssimo ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva".

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Os investidores reagiram em função da preocupação de que a credibilidade do governo seja ainda mais arranhada pela investigação da corrupção em torno da Petrobras, afastando investimentos externos.

"O mercado assustou e, na dúvida, comprou dólar", disse o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho.

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Segundo operadores, a intensidade do movimento também teve motivos técnicos. Muitos operadores haviam vendido dólares no início do dia e foram pegos no contrapé pela escalada súbita do dólar após a compra da divisa, que ativou operações automáticas de compra de divisas para limitar as perdas que esses agentes sofreriam.

Pela manhã, o dólar recuou em relação ao real diante de expectativas de que a perspectiva de alta de juros no Brasil atraia recursos externos para o mercado local.

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"O mercado estava em um movimento de baixa (quando a notícia foi publicada). Por isso, a reação foi tão forte", disse o operador de uma gestora de recursos nacional.

A surpresa com a escalada recente da inflação e a comunicação austera do Banco Central têm levado investidores a apostar que a Selic, atualmente em 13,75 por cento ao ano, pode subir até 14,75 por cento. Ainda assim, dados do BC mostravam saídas líquidas de capital, com fluxo negativo de 2,929 bilhões de dólares em junho até o dia 19.

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"O fluxo positivo ainda não apareceu, mas o fato é que o Brasil já paga juros muito atraentes para estrangeiros e isso tende a melhorar se a Selic continuar subindo", disse o operador de câmbio da corretora Intercam Glauber Romano.

Os investidores acompanharão com atenção a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) após o fechamento dos negócios, em meio a expectativas sobre eventuais mudanças na meta de inflação para 2017.

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Os problemas envolvendo a dívida da Grécia também ocuparam o centro das atenções e provocavam volatilidade nos mercados externos.

Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total no leilão de rolagem de swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Com isso, repôs o equivalente a 5,459 bilhões de dólares ao todo, ou por volta de 62 por cento do lote total, que corresponde a 8,742 bilhões de dólares.

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