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Economia

Terror midiático perde outra: inflação de 0,03%

Depois de apostar no apagão que não houve, mídia tradicional perde feio na disseminação do terrorismo sobre a disparada da inflação; índice de julho, divulgado hoje pelo IBGE, é o menor em três anos, de 0,03%; valor da cesta básica tem maior queda desde 2007, caindo em 18 capitais; redução do preço das passagens de ônibus igualmente derruba taxa, que chega a 6,27% em doze meses, abaixo da meta do governo; jornais, revistas, colunistas e apresentadoras tiraram público do rumo certo; alcance e prestígio cai em razão de situações desse tipo

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247 – Mais uma aposta perdida pela mídia tradicional, cujo acompanhamento dos fatos vai sendo cada vez mais prejudicado por editorialização e partidarismo. Depois de naufragar em suas previsões do apagão de energia, feitas no ano passado por um arco de mídia que foi da colunista Miriam Leitão, do jornal O Globo, ao jornal Folha de S. Paulo, outro movimento de terrorismo midiático fez água.

O IBGE divulgou oficialmente nesta quarta-feira 7 o IPCA de julho, índice oficial de inflação. A variação foi de praticamente zero, com elevação registrada de apenas 0,03%, a menor desde julho de 2010. Na terça 6, foi apurado o novo valor da cesta básica de alimentos, chegando-se a menor variação desde 2007, com redução em 18 capitais. A suspensão do aumento nas passagens de ônibus, por outro lado, tirou ainda mais pressão do índice.

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A presidente Dilma comemorou a vitória da política econômica sobre a inflação, considerando-a inteiramente controlada pelo governo. Elevada, em janeiro, à preocupação número um do Brasil, levando inclusive economistas que já ocuparam posições de destaques na cena nacional, como os ex-diretores do Banco Central Ilan Goldfajn e Alexandre Schwartsman, a defenderem desemprego para segurar a taxa, o índice praticamente zero não está merecendo destaque na mídia tradicional. Todos os números prévios, que adiantavam essa tendência, foram publicados discretamente. Em 247 foi diferente (aqui).

DADO COMO LOUCO - O ministro Guido Mantega, que sofreu campanha nacional e internacional de descrédito, com publicações como a revista The Economist pedindo seguidamente a sua cabeça, ora com franqueza, ora com ironia, obtém mais um alívio. Ele assegurou que a variação conhecida no início do ano se deu pela sazonalidade da produção de alimentos, e não por por fatores estruturais da economia. Quase foi dado como louco pela mídia tradicional. Agora, ninguém vai chamá-lo de gênio, e nem ao menos seu trabalho e o sua equipe será reconhecido mais acentuadamente. O jogo da mídia só vale quando o governo erra, e nunca quando a própria mídia se esbora em seus desvãos.

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A antes chamada grande imprensa terá, agora, de arrumar outro fantasma para materializar seus medos. Pelo que mostram os fatos econômicos reais, a maioria desses fantasmas realmente não existe.

Abaixo, notícia da Agência Brasil a respeito:

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Inflação oficial fecha julho em 0,03%

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

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Rio de Janeiro – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou taxa de 0,03% em julho deste ano. Em junho, a taxa havia sido de 0,26%. Em julho do ano passado, a inflação foi 0,43%.

O dado foi divulgado hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação de julho deste ano foi a mais baixa desde julho de 2010, que havia sido de 0,01%. Entre os principais responsáveis pela queda da inflação estão os transportes, com queda de preços de 0,66% e alimentação, com deflação de 0,33%.

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O grupo de despesas vestuário também teve queda de preços, de 0,39%.
Por outro lado, as despesas pessoais, com inflação de 1,13% foram o
principal responsável por evitar uma queda maior da taxa.

O IPCA acumula taxa de 3,18% no ano. No acumulado de 12 meses, o IPCA
registrou taxa de 6,27% e voltou a ficar abaixo do teto da meta de
inflação do governo, que é de 6,5%.
O grupo de despesas vestuário também teve queda de preços, de 0,39%. Por outro lado, as despesas pessoais (1,13%) foram o principal responsável por evitar uma queda maior da taxa.

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O IPCA acumula taxa de 3,18% no ano. No acumulado de 12 meses, o IPCA registrou taxa de 6,27% e voltou a ficar abaixo do teto da meta de inflação do governo, que é de 6,5%.

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